Terça-feira, 30 de junho de 2015 - 14h33
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou hoje (30), em seu site na internet, o Mapa da Cobertura e Uso da Terra do Estado de Mato Grosso para o ano de 2013. A atividade extrativista domina no noroeste do estado e no norte, onde existe maior concentração de florestas. O grande número de unidades de conservação – de proteção integral e uso sustentável – e a concentração de terras indígenas contribuem para a preservação dessas áreas de coberturas nativas.
O mapeamento mostra que a atividade pecuária predomina em pelo menos 40% do Mato Grosso, com animais de grande porte e rebanho de corte. A atividade predomina no sul do estado, no nordeste, na região do Rio Araguaia e no norte, entre as regiões de Alta Floresta e Nova Bandeirantes.
A área para a produção de grãos e fibras apresenta maior concentração na região centro-norte do estado, especialmente nos municípios de Sinop, Sorriso e Lucas do Rio Verde, e na região centro-sul, destacando-se os municípios de Campo Verde e Primavera do Leste. A atividade associa-se à pecuária de animais de grande porte, dispersa por todas as regiões do estado.
O Mapa da Cobertura e Uso da Terra do Mato Grosso é resultado da interpretação de imagens de satélite que são comparadas à análise de informações obtidas em trabalhos de campo, análises de tipologia agrícola e de documentação acessória disponível, como estatísticas e textos.
O IBGE também publica o manual Geoestatísticas de Recursos Naturais da Amazônia Legal, onde são apresentadas avaliações qualitativas e quantitativas de dados sobre a organização e a distribuição dos recursos naturais e da cobertura da terra disponíveis para a Amazônia Legal, com base em estatísticas do Banco de Dados e Informações Ambientais (BDIA), também do instituto, obtidos por aplicativos computacionais de análise espacial.
O Mapa é disponibilizado nos formatos shape – arquivo que contém dados geoespaciais em forma de vetor – e pdf, que auxilia no processo de gestão ambiental, além de servir de apoio para a avaliação de impactos ambientais e elaboração de zoneamentos ecológico e econômico e de processos de transformação.
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