Segunda-feira, 23 de setembro de 2024 - 19h08
Equipes
da Força
Nacional do Sistema Único de Saúde (FN-SUS) se reuniram, nesta
segunda-feira (23), com a Secretaria de Estado da Saúde de Rondônia, lideranças
locais e representantes indígenas para discutir as ações emergenciais contra os
impactos das queimadas e seca extrema no estado. A principal preocupação são os
danos à saúde causados pela densidade da fumaça e a falta de água potável, que
afetam diretamente milhares de pessoas, especialmente em áreas indígenas.
Durante a reunião, foi apresentado um plano de contingência detalhando a resposta coordenada para combater os problemas de saúde pública decorrentes da crise ambiental. O secretário de Atenção Especializada à Saúde (Saes), Adriano Massuda, reforçou o compromisso do Governo Federal e do Ministério da Saúde em fornecer insumos, medicamentos e atendimento, com atenção especial às comunidades mais isoladas e vulneráveis. "O Governo Federal e o Ministério estão totalmente comprometidos em oferecer o suporte necessário a Rondônia neste momento crítico", afirmou Massuda.
Rodrigo
Stabelli, coordenador-geral da FN-SUS, destacou a gravidade da seca e os
impactos prolongados que ela poderá causar na saúde e economia local. "Não
mediremos esforços para fazer o que for necessário. Conseguimos mobilizar um
grande volume de voluntários e podem contar conosco", salientou Stabelli,
que também ressaltou a importância da colaboração entre órgãos estaduais, o
Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil.
A
ação da FN-SUS em Rondônia faz parte de uma série de medidas implementadas pela
pasta para apoiar estados afetados pela crise climática. Na última semana, Acre
e Amazonas também receberam equipes para realizar diagnósticos e reforçar as
respostas de saúde pública.
ALERTA DE SAÚDE - Além das queimadas,
a má qualidade do ar em Rondônia atingiu níveis alarmantes, com registros de
mais de 460 microgramas por metro cúbico de poluição, segundo o secretário de
saúde do estado, Jefferson Rocha. Esse cenário tem agravado doenças
respiratórias, especialmente entre crianças, idosos e pessoas com comorbidades.
O
Comitê de Respostas a Eventos Extremos na Saúde Indígena (CRISE) também alertou
que 44 aldeias no Distrito
Sanitário Especial Indígena de Porto Velho (Dsei/PVH) estão entre as mais
afetadas, deixando 3.431 indígenas sem acesso à água potável e com insegurança
alimentar. Para mitigar essa crise, a Secretaria
Especial de Saúde Indígena (Sesai) já iniciou um processo emergencial para
garantir o aporte nutricional às comunidades.
Nesta
terça-feira (24), as equipes da Força Nacional e da Sesai vão visitar os
municípios mais afetados das regiões de Madeira Mamoré e Vale do Jamari, além de
se reunirem com o Dsei Vilhena para discutir o panorama atual e ajustar novas
ações.
Sesc Rondônia recebe menção honrosa por Projeto Sustentável de Biodigestor
O Serviço Social do Comércio em Rondônia (Sesc) recebeu mais um importante reconhecimento pela inovação e compromisso com a sustentabilidade. A inst
No último domingo (15), quase 600 mil filhotes de quelônios foram soltos às margens do rio Guaporé, entre os municípios de São Francisco do Guaporé
Idesc promove conferência sobre meio ambiente urbano
Visando a enriquecer a V Conferência Nacional do Meio Ambiente com debates e propostas sobre as áreas urbanas e as alterações climáticas decorrentes
Com o intuito de promover a preservação da espécie Podocnemis expansa no projeto Quelônios da Amazônia, garantindo a manutenção dos estoques naturais