Quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008 - 22h57
Machadinho Em duas semanas de fiscalização, a Polícia Militar Ambiental, em um trabalho conjunto com a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental e a Polícia Civil dos Crimes Contra o Meio Ambiente apreendeu, aproximadamente, cinco mil metros cúbicos de madeira nas cidades de Machadinho D´Oeste e Cujubim. Este saldo é resultado da operação com objetivo de coibir a retirada de madeira de áreas de proteção, verificar o transporte, comércio e armazenamento ilegal das mesmas.
Atendendo determinação do governador Ivo Cassol, o comandante do Batalhão de Polícia Ambiental, major Josenildo Jacinto do Nascimento e o subcomandante capitão Pedro Silva Simplício estiveram no local, durante todo o dia de quinta-feira (28), verificando in loco a atuação dos órgãos envolvidos na força-tarefa, referente à aplicação de multas administrativas e criminais. O gerente de fiscalização da Sedam, Ibaldeci Ferreira também esteve no local.
Além do trabalho operacional através da fiscalização e patrulhamento ostensivo, o Batalhão de Polícia Ambiental também realiza atividades de Educação Ambiental como meio de atuar preventivamente, orientando os cidadãos tanto da necessidade do uso sustentável dos recursos naturais, quanto do cumprimento da Legislação Ambiental.
O titular da Polícia Civil, delegado Raimundo Mendes de Souza Filho acompanha o trabalho de perto, junto com agentes e peritos da DECCMA, tendo até a data atual, instaurado 11 termos circunstanciados. "Realizamos ainda perícia nas Resex Angelin, Sucupira e no Rio Preto Jacundá, onde houve derramamento de óleo, após a queda de um caminhão tanque no Igarapé Rio Preto", explicou o delegado.
De acordo com o major Josenildo, que reforçou suas orientações quanto as formas corretas de trabalho, os proprietários de madeireiras e de terras devem obedecer os critérios traçados pelo Zoneamento Socioeconômico-Ecológico de Rondônia. "Além de evitar transtornos e constrangimentos de toda ordem, o responsável estará contribuindo para a preservação do patrimônio brasileiro que é a Amazônia", explicou o major, frisando que em Cujubim, consta um total de 52 madeireiras funcionando, 06 sendo instaladas e uma foi abandonada durante a operação.
Dia e noite os policiais e técnicos ambientais percorrem as madeireiras das duas cidades. Das 70 madeireiras instaladas, 13 foram fiscalizadas e apenas uma apresentou a documentação exigida. Nas demais foram encontradas irregularidades e a maior divergência é entre o saldo declarado junto ao Ceprof e o saldo existente no pátio.
Os proprietários das empresas flagradas durante a fiscalização, além de pagarem multa por metro cúbico de madeira irregular, poderão responder por crime ambiental. Devem ser apresentados aos policiais e técnicos, as guias de entrada e saída de madeira, saldo do Ceprof e licenciamento ambiental. "A cidade está parada, desde o dia em que a operação começou. Tem madeiras abandonadas e empresas do ramo com os portões fechados", explica o comandante da Força-Tarefa da Polícia Ambiental, subtenente Lucindo Martins.
Fonte: Marlene Mattos
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