Quinta-feira, 1 de maio de 2008 - 08h13
Após muita divergência de análise dos modelos numéricos, agora a maioria assinala para a continuidade do frio no interior do Estado até o inicio da próxima semana.
Daniel Panobianco O terceiro evento de friagem em Rondônia já é marcado pela quebra de alguns recordes. Não de frio, mas sim por acontecimentos que não eram registrados há anos no Estado e que nunca na história do monitoramento amazônico, algum instituto ou centro de pesquisas local trouxe à população os dados registrados.
Começando pela menor temperatura máxima registrada nesta quarta-feira na região central do Estado. Em Ji-Paraná, a máxima do dia ocorreu às 6 horas, com apenas 23°C. Durante todo o período, a mesma não passou desse valor, sendo constatada então, a menor máxima desde o mês de abril do ano 2000, quando uma outra friagem produziu máxima de apenas 20°C na cidade no dia 27.
Outro fato importante ocorreu em Vilhena e que os pesquisadores locais não deram à mínima importância. O registro de temperatura máxima, aquela que normalmente é registrada no período da tarde, quando o calor é maior, ontem foi observada às 01h15min (local), no aeroporto Brigadeiro Camarão. A máxima foi de apenas 23,4°C na cidade. Durante todo o período da manhã, tarde e noite, a mesma não passou desse valor.
O fato, de suma importância para a climatologia local foi destaque na página do CPTEC/INPE, na internet, cuja nota pode ser conferida através do link: http://www.cptec.inpe.br/cgi-bin/noticia.cgi?8547
Também foi no período da noite, já no final do dia 30, que Vilhena registrou sua temperatura mínima diária, com apenas 16°C pouco antes da meia-noite.
O frio provocado pela incursão polar aliado à alta umidade relativa do ar produziu outro dado recorde para a região. Desde o inicio do ano, Vilhena não registrava uma visibilidade horizontal e vertical tão baixa. Entre as 23 e 00 hora, a estação meteorológica do aeroporto registrou visibilidade horizontal de apenas 100 metros e visibilidade vertical de 001ft.
A falta de visibilidade foi tamanha, que o mesmo ficou fechado para pousos e decolagens por mais de três horas consecutivas, segundo informou a INFRAERO.
Desde o mês de setembro do ano passado, a visibilidade não era tão baixa em Vilhena. Naquela ocasião, a falta de visibilidade foi provocada pela densa fumaça das queimadas e não pelo nevoeiro úmido.
Previsão
Depois de idas e vindas, muitos erros e poucos acertos, os modelos de previsão numérica de diversos institutos nacionais e internacionais apostam na manutenção do frio no sul da Amazônia até o inicio da próxima semana.
Para quem acha que a menor temperatura já ocorreu, os dados ditam o contrário. As menores temperaturas devem ser registradas entre a madrugada de sexta-feira e sábado em todo o Estado.
Os menores valores apresentados por alguns são de 14°C em Vilhena, 16°C em Ji-Paraná e 18°C em Porto Velho.
Se a previsão de friagem contínua realmente se concretizar, teremos, portanto, outro recorde nesse terceiro episódio de baixas temperaturas na Amazônia, a de friagem mais duradoura desde 1997.
Friagens nos Estados de Rondônia, Acre e sudoeste do Amazonas, não costumam durar mais que três dias. Se a previsão de frio não falhar mais uma vez, as temperaturas mínimas poderão ser baixas em solo rondoniense por seis dias consecutivos. Já as máximas voltam a subir gradativamente, devido à secura da atmosfera. Vai até fazer calor pela tarde em algumas localidades neste fim de semana, mas na madrugada as temperaturas voltam a cair consideravelmente.
Dados: INFRAERO CPTEC/INPE REDEMET
Fonte: AMAZONIAOVIVO.COM
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