Sábado, 16 de agosto de 2008 - 12h37
A quantidade de queimadas entre o norte de Rondônia e sul do Amazonas favorece a concentração de poluentes na capital rondoniense.
Daniel Panobianco – Pela primeira vez este ano, a concentração de poluentes causada pelas queimadas deu às caras em Rondônia. Enquanto o interior ainda vive dias ensolarados, com céu azul, na capital o cenário mudou completamente. Neste sábado, Porto Velho amanheceu sob forte fumaça em todos os bairros. Entre as 6 e 11 horas, ainda era possível ver quão perceptível era o resultado das queimadas que ocorrem entre o norte do Estado e o sul do Amazonas, e que tiveram forte agravo nos últimos 3 dias.
Dados de METAR do Aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira e Oliveira indicaram que desde as 6 horas de hoje, a capital de Rondônia esteve sob influencia da fumaça. Entre 8 e 9 horas, a visibilidade mínima chegou a marcar apenas 1100 metros de visão horizontal, o que já é considerado como fator de risco pela INFRAERO. Segundo as normas de aviação, o limite mínimo de visibilidade diurna é de 1600 metros. A partir daí, se a visibilidade estiver abaixo do patamar de segurança faz-se necessário o uso de instrumentos na pista para o auxilio em pousos e decolagens das aeronaves.
A quantidade de focos de queimadas entre Rondônia e o sul do Amazonas, regiões de Lábrea e Humaitá, aumentou consideravelmente de terça-feira pra cá. Segundo dados do satélite NOAA-15, no chamado "circuito do desmatamento", que compreende todo o município de Porto Velho, além de Buritis, Candeias do Jamarí, Alto Paraíso, Lábrea e Humaitá, foram registrados 52 focos, sendo 28 nas últimas 24 horas.
A visibilidade nesta região do País só perde para o norte de Mato Grosso, área de Alta Floresta Colniza, que também estão registrando valores críticos de baixa visão diurna e noturna.
No restante do Estado de Rondônia, os ventos que sopram de nordeste começam a carregar a fumaça para as regiões de Ariquemes, Ouro Preto do Oeste, Ji-Paraná até Guajará-Mirim, porém, a concentração mais densa ainda é na capital.
O tempo extremamente seco, aliado a falta de ventos fortes na alta atmosfera, contribui para a concentração de fumaça em Porto Velho. E pelas previsões atuais, a fumaça tende a ficar ainda mais intensa na próxima semana, pois não há previsão de ventos fortes ou instabilidade que minimize a secura do ar.
A época de fumaça em Rondônia vai até a segunda quinzena de outubro, sendo que o mês de setembro é considerado o mais critico em baixa visibilidade.
Foto superior mostra a baixa visibilidade na Av. Farhquar próximo ao Estádio Aluízio Ferreira na sexta-feira, 15 agosto - Serginho/Gentedeopinião
Dados: REDEMET – NASA – INFRAERO
Fonte: De olho no tempo
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