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Meio Ambiente

Greenpeace comemora 37 anos e elege Amazônia como prioridade



Luana Lourenço
Agência Brasil


Brasília - A restrição à caça de baleias, o estabelecimento de políticas para impedir o descarte de lixo tóxico nos oceanos e que países mais industrializados enviem resíduos para nações mais pobres foram listados pelo diretor-executivo da organização não-governamental Greenpeace, Marcelo Furtado, como resultados de ações da entidade, que completou 37 anos hoje (15). Com representações em mais de 30 países, a ONG é conhecida pelos protestos irreverentes em defesa de causas ambientais.

Na avaliação de Furtado, a participação de organizações da sociedade civil como o Greenpeace são fundamentais para a elaboração de políticas públicas que “tenham a cara do cidadão, e não de um burocrata”.

“Além do papel de mobilizar o público, temos o desafio de participar dos processos e mostrar que é possível fazer política pública de qualidade, seja as que partem de documentos da ONU [Organização das Nações Unidas], do Congresso Nacional ou da prefeitura de uma cidade”, apontou.

A ONG, que tem cerca de três milhões de colaboradores em todo o mundo, elencou o enfrentamento às mudanças climáticas como um dos desafios principais para os próximos anos de mobilização, segundo Furtado.

“A questão ambiental se tornou uma discussão absolutamente global em um momento que o mundo está precisando desse tipo de trabalho. E o aquecimento global coloca um imperativo para o homem decidir: ou mudamos nosso modelo de desenvolvimento ou não vamos ter um planeta Terra para viver”, comparou.

No Brasil, onde a ONG tem representação há 16 anos, as prioridades de atuação são a defesa da preservação da Amazônia e a da manutenção da matriz energética baseada majoritariamente em fontes renováveis, como a hidráulica.

“O diálogo [entre a ONG e os governos] existe, o problema é que a política ambiental brasileira hoje é muito equivocada. O governo Lula está incentivando uma intensificação da produção do agronegócio na Amazônia e a construção de usinas nucleares e térmicas. E essas políticas vão na contramão da sustentabilidade”.


 

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