Terça-feira, 16 de setembro de 2008 - 06h53
Luana Lourenço
Agência Brasil
Brasília - A restrição à caça de baleias, o estabelecimento de políticas para impedir o descarte de lixo tóxico nos oceanos e que países mais industrializados enviem resíduos para nações mais pobres foram listados pelo diretor-executivo da organização não-governamental Greenpeace, Marcelo Furtado, como resultados de ações da entidade, que completou 37 anos hoje (15). Com representações em mais de 30 países, a ONG é conhecida pelos protestos irreverentes em defesa de causas ambientais.
Na avaliação de Furtado, a participação de organizações da sociedade civil como o Greenpeace são fundamentais para a elaboração de políticas públicas que tenham a cara do cidadão, e não de um burocrata.
Além do papel de mobilizar o público, temos o desafio de participar dos processos e mostrar que é possível fazer política pública de qualidade, seja as que partem de documentos da ONU [Organização das Nações Unidas], do Congresso Nacional ou da prefeitura de uma cidade, apontou.
A ONG, que tem cerca de três milhões de colaboradores em todo o mundo, elencou o enfrentamento às mudanças climáticas como um dos desafios principais para os próximos anos de mobilização, segundo Furtado.
A questão ambiental se tornou uma discussão absolutamente global em um momento que o mundo está precisando desse tipo de trabalho. E o aquecimento global coloca um imperativo para o homem decidir: ou mudamos nosso modelo de desenvolvimento ou não vamos ter um planeta Terra para viver, comparou.
No Brasil, onde a ONG tem representação há 16 anos, as prioridades de atuação são a defesa da preservação da Amazônia e a da manutenção da matriz energética baseada majoritariamente em fontes renováveis, como a hidráulica.
O diálogo [entre a ONG e os governos] existe, o problema é que a política ambiental brasileira hoje é muito equivocada. O governo Lula está incentivando uma intensificação da produção do agronegócio na Amazônia e a construção de usinas nucleares e térmicas. E essas políticas vão na contramão da sustentabilidade.
Rondônia é líder em controle de desmatamento na Amazônia Legal, destaca Ministério do Meio Ambiente
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Governo Federal, publicou nesta semana levantamento que mostra os índices de desmatamento em to
Operação “Silentium et Pax” do Batalhão de Polícia Ambiental reprime poluição sonora em Porto Velho
Em uma ação estratégica para garantir o sossego e a qualidade de vida da população, o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) deu andamento à Operação “
Cremero implanta práticas internas entre colaboradores para incentivar a sustentabilidade
Como órgão público, é dever garantir que as atividades e decisões impactem positivamente a sociedade e o meio ambiente. Esta é uma das premissas que
Porto de Porto Velho faz reconhecimento de pontos críticos no Rio Madeira
Com o objetivo de fazer o reconhecimento visual de pontos críticos do Rio Madeira, a diretoria do da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Ro