Quarta-feira, 11 de março de 2009 - 10h36
Na manhã desta quarta-feira (11), o presidente da Idaron, Augustinho Pastore, revelou em entrevista coletiva que Rondônia foi incluída na zona livre da Peste Suína Clássica (PSC). Agora, o grupo tem 14 estados (RS, SC, PR, SP, MG, RJ, ES, MS, MT, GO, TO, BA, SE e RO), além do Distrito Federal. A instrução normativa número 07, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que autoriza o trânsito de animais, produtos e subprodutos derivados dos suídeos (suínos domésticos, selvagens e javalis), deve trazer novas perspectivas na área da suinocultura para o estado. Fico bastante feliz com essa boa notícia para os criadores e empresários da nossa terra. Vamos diversificar ainda mais a cadeia produtiva e gerar mais emprego e renda para todos, disse Pastore.
De acordo com Fabiano Alexandre, coordenador do Programa Estadual de Sanidade Suídea (PESS), o trabalho durou cinco anos e teve início em 2004, quando a Idaron juntamente com o Governo do Estado, resolveram estabelecer a meta de ser área livre da PSC para diversificar ainda mais o setor do agronegócio de Rondônia. Neste primeiro momento, houve um cadastramento geral das 190 propriedades comerciais que criavam suídeos.
Em 2005, uma comissão do MAPA visitou Rondônia para uma auditoria geral na estrutura da Idaron. O objetivo era saber a capacidade de atendimento do órgão nas questões que envolvem a sanidade animal do estado.
No ano seguinte, houve um treinamento com 55 médicos veterinários que seguiu as premissas do MAPA. No evento, os profissionais foram treinados para atender as exigências do Programa Nacional de Combate à Peste Suína Clássica. Os palestrantes trazidos até Rondônia mostraram aos participantes como fazer atendimentos, reconhecimento e notificação das doenças que envolvem a suinocultura; coleta e envio do material para análises clínicas e a legislação do programa.
Nos meses de março e abril de 2007, houve o Inquérito Soroepidemiológico que tinha como objetivo pesquisar a atividade viral da Peste Suína Clássica em Rondônia. A atividade seguiu critérios e princípios estabelecidos pela Organização Internacional de Epizootias (OIE), sendo coordenada pelo Departamento de Defesa Sanitária Animal do MAPA, pela Superintendência Federal da Agricultura (SFA/RO), Idaron e o apoio do Fundo Emergencial contra a Febre Aftosa (FEFA).
Foram sorteadas 348 propriedades onde foram recolhidas 2.096 amostras. O material foi examinado por laboratórios oficiais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento localizados nos estados de Minas Gerais e Pernambuco. Os resultados não detectaram a presença do vírus em território rondoniense.
Em 2008, com os resultados negativos do Inquérito Soroepidemiológico e o sinal verde da auditoria realizada em 2005, o último passo foi a publicação da Instrução Normativa do MAPA, que libera o trânsito de animais para outros estados que estejam na área livre e a comercialização de produtos e produtos derivados de suídeos. Agora, poderemos transportar os animais para serem abatidos, por exemplo, em Mato Grosso. Lá, existem frigoríficos certificados para o processamento da carne dos suínos, pois eles têm o certificado da Inspeção Federal. Mas, o próximo passo com a liberação do Ministério da Agricultura é a instalação de empresas que atuam na suinocultura, principalmente os frigoríficos, destacou Augustinho Pastore.
Também foi abordado pelo coordenador do PESS que deve haver uma união de esforços para que Rondônia permaneça por muito tempo na zona livre da Peste Suína Clássica. É uma doença que não há vacina. Por isso, devemos aumentar ainda mais a vigilância. Em outros estados, a Peste Suína Clássica é classificada como endêmica, como por exemplo, no Ceará, onde foram detectados vários focos, afirmou Alexandre.
Já para o presidente da Idaron, o trabalho não pode parar apenas na certificação do MAPA. Agora, além da intensa fiscalização, devemos contar com o apoio dos empresários para desenvolver o setor da suinocultura em Rondônia.
Quem quiser conferir a íntegra da Instrução Normativa número 07, que libera o trânsito de animais e de produtos e subprodutos derivados dos suídeos, é só acessar o endereço eletrônico: www.agricultura.gov.br.
Peste Suína Clássica
É uma doença altamente contagiosa e específica dos suídeos (suínos domésticos, selvagens e o javali). O vírus causa sintomas como hemorragias, febre alta, orelhas e articulações azuladas, vômitos, diarréia, esterilidade, abortos e morte de 04 a 07 dias após a detecção dos sintomas.
Fonte: Asscom/Idaron - Felipe Corona MTb 919/RO
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