Quinta-feira, 3 de abril de 2008 - 20h09
Brasília - O desmatamento na Amazônia voltou a crescer em fevereiro, de acordo com dados do Sistema de Detecção em Tempo Real (Deter), apesar do período de chuvas na região, que dificulta a ação dos madeireiros.
A área desmatada no período, calculada em 725 quilômetros quadrados, é 13,45% maior do que a registrada em janeiro desse ano, quando o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) contabilizou 639,1 quilômetros quadrados de novas áreas devastadas.
Os dados revelam avanço do desmatamento mesmo após as medidas anunciadas pelo governo federal para combater a devastação da Amazônia, entre elas o fortalecimento das operações da Polícia Federal e a restrição de crédito para propriedades irregulares.
Ao comentar os números, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, afirmou que a avaliação dos resultados das ações de combate ao desmatamento não pode ser imediatista.
"É claro que a resposta dessas medidas não tem a mesma velocidade que a dinâmica [do desmatamento] que está em curso tem. Com certeza, elas irão surtir efeito, mas não em apenas um mês ou dois", disse hoje (3), na cerimônia de posse dos conselheiros da Reserva da Biosfera do Pantanal.
"O que nós queremos é que todas elas [medidas] todas venham a acontecer e, se possível, tenhamos também, em 2008, uma redução no desmatamento", acrescentou.
De acordo com os dados do Deter, Mato Grosso concentra 88% do desmate total registrado no período. Em fevereiro, a área devastada no estado foi de 639 quilômetros quadrados e cresceu 68% em relação ao mês anterior.
Em Rondônia, o desmatamento cresceu 8,7% no mesmo período. Já o Pará registrou queda de 12,6% em relação a janeiro. Os três estados concentram os 36 municípios que mais desmataram a floresta Amazônica em 2007.
O Deter é um sistema de monitoramento da Amazônia por satélites que fornece dados sobre a cobertura vegetal da região. A consolidação dos dados é feita por outra metodologia, o Projeto de Estimativa de Desflorestamento da Amazônia (Prodes), que define as taxas de desmatamento.
Danilo Macedo e Luana Lourenço
Agência Brasil
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