Sexta-feira, 10 de dezembro de 2010 - 13h46
Indenização inédita foi paga a quatro criadores de suínos em Rondônia depois que técnicos da Agência Idaron constataram pela primeira vez casos de uma doença chamada Aujeszky, que acomete os animais, confirmada laboratorialmente, embora sem trazer prejuízos à saúde humana. A indenização foi paga pelo Fundo de Apoio à Defesa Sanitária de Rondônia (Fefa), que é órgão parceiro do Idaron representando a iniciativa privada. Claudineia Maria de Carvalho, Maria Helena Bispo da Silva, Pedro da Silva Bittencourt e José Rodrigues da Silva Neto, todos criadores de suínos na linha 45, setor Dimba de Pimenta Bueno, foram indenizados pelo Fefa em razão de terem os animais abatidos, em uma das ações de controle da doença de Aujeszky.
Como explicaram o supervisor da Agência Idaron em Pimenta Bueno, Diego Pereira de Azevedo, e a veterinária Juliana Campos Tavares, mesmo não sendo uma zoonose, ou seja, não afetando a saúde humana, foi decidido pelo abate e incineração da carne como demonstração da ação enérgica da Defesa Sanitária de Rondônia. Eles explicaram ainda que a doença de Aujeszky não tem programa específico de controle em Rondônia e no Brasil, como a gripe suína e a peste suína clássica, mas os técnicos da agência Idaron mantém fiscalização semanal em determinado percentual de propriedades de criadores de suinos, de forma que pelo menos uma vez ao mês todas as propriedades sejam visitadas. Nessas visitas é observado o comportamento e sinais nos animais que possam indicar algum tipo de doença.
Os casos da doença de Aujeszky foram identificados no mês de março deste ano e como a enfermidade é de comunicação obrigatória ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), todos os trâmites adotados em Rondônia foram repassados e acompanhados de Brasília. Além do abate dos animais, as propriedades onde eram criados e as demais em um raio de cinco quilômetros estão sob análise por 90 dias com ações de desinfecção, como forma de prevenir novos casos. Das 120 propriedades desse perímetro, 45 eram criadoras de suínos. Além da desinfecção e observação, os técnicos da Agência Idaron fazem o trabalho de prevenção, com a orientação dos criadores sobre os sinais que podem ser identificados.
De acordo com a veterinária Juliana Campos Tavares, a doença de Aujeszky é também conhecida por falsa raiva, causando nos animais perda de coordenação motora, alteração no sistema nervoso nos animais menores, alteração no sistema respiratório nos maiores e abortos, o que a torna uma enfermidade de prejuízos econômicos, a exemplo da febre aftosa, embora não seja tão contagiosa como esta.
Diego Pereira de Azevedo explica que os exames foram feitos em cérebro e soro sanguíneo dos suínos, dando negativo no primeiro material, mas sendo confirmado no sangue, o que levou às ações já feitas. Como Rondônia faz parte do circuito nacional, os estados maiores produtores de carne suína, como Santa Catarina, tiveram todas as informações sobre o registro da doença de Aujeszky, o que chegou a causar apreensão entre as autoridades sanitárias catarinenses, mas com as ações rápidas e eficazes em Rondônia não houve prejuízos econômicos a nenhuma unidade da federação.
Em janeiro ou fevereiro de 2011 a Agência Idaron realizará sorologia de peste suína clássica e a partir de agora as ações contra a doença de Aujeszky também serão incluídas nessa sorologia. Isso faz parte da continuidade dos trabalhos de sanidade, já que agora é investigado como os animais foram infectados.
Fonte: Roni Viana
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