Sábado, 20 de outubro de 2007 - 07h45
Simone Menocchi - O desmatamento na Amazônia avançou 8% quando se compara a área total destruída no período entre junho e setembro deste ano com aquela devastada no mesmo período de 2006. As informações são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) que, por meio do sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), fez a avaliação dos estragos, que tendem a aumentar.
Conforme o Estado antecipou na terça-feira, o governo federal prepara ações emergenciais para conter a retomada da curva ascendente de desmatamento. Segundo dados do Deter e outros, independentes, a derrubada - que foi controlada por três anos consecutivos - ganhou novo impulso em 2007.
O aumento dos preços das commodities, como a soja, é um dos motivos que transformaram este em um ano complicado. Além desse incentivo econômico ao desmatamento, ocorre uma seca prolongada na região Norte, que estende o período propício para o corte e a queimada das árvores. Finalmente, com a proximidade das eleições municipais, em 2008, há receio de que o controle possa ser relaxado por motivação política.
Isolando os dados por Estados da região amazônica, surgem evoluções que assustam muito mais do que a média de 8%. "Aumentos substanciais, de mais de 600%, foram observados em Rondônia", ressalta o pesquisador Dalton Valeriano, coordenador do Programa Amazônia, do Inpe, referindo-se à variação entre setembro de 2006 e setembro de 2007.
Segundo o Sistema de Alerta do Desmatamento (SAD), coordenado pela organização não-governamental Imazon, o número de focos de calor no Pará, por exemplo, aumentou 15%, passando de 1.674 pontos de incêndio em agosto de 2006 para 1.920 em agosto deste ano.
Áreas de conservação
Pelo menos 65% do desmatamento detectado pelo SAD no Pará ocorreu em áreas de conservação ambiental e terras indígenas, que são áreas protegidas na Terra do Meio e na BR-163. O Inpe divulgou apenas pontos de indícios de desmatamento, o que não retrataria a área total.
No acumulado do ano, entre agosto de 2006 a julho de 2007 o desmatamento total no Pará alcançou 1.726 quilômetros quadrados e a perda de floresta nas unidades de conservação foi significativa, atingindo 21% do total de terras de preservação ambiental.
Fonte: Amazônia.org
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