Terça-feira, 10 de setembro de 2013 - 19h04
Os executivos ficaram impressionados com as ações de
responsabilidade social e ambiental desenvolvidas pelo empreendimento
O vice-presidente da Nordic Environment Finance Corporation (NEFCO), empresa finlandesa de fundos de compra de crédito de carbono e investimentos em projetos socioambientais, Ash Sharma, e o diretor de Sustentabilidade do International Hydropower Association (IHA), Cameron Ironside, visitaram a Usina Hidrelétrica Jirau em 31 de agosto, acompanhados pelo vice-presidente de Mercados de Carbono da GDF Suez América Latina, Philipp Hauser. Além de conhecer a obra de Jirau, os executivos tiveram a oportunidade de ver de perto alguns dos resultados dos 34 programas socioambientais desenvolvidos no entorno do empreendimento. Os executivos vieram ao Brasil para participar do Fórum Latino-americano de Carbono, que reuniu cerca de 400 pessoas no Rio de Janeiro, de 28 a 30 de agosto, com o propósito de discutir e estabelecer mecanismos para o financiamento de projetos de energia limpa.
A Energia Sustentável do Brasil (ESBR), responsável pela construção e operação do projeto, que foi registrado no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) das Nações Unidas (ONU), como o maior projeto de energia renovável do mundo, participou do evento como palestrante. No dia 28 de agosto, Philipp Hauser exibiu o vídeo produzido especialmente para o evento de comemoração da obtenção do registro no MDL, além de apresentar a estruturação conceitual do documento submetido à ONU, como também os resultados da avaliação das ações socioambientais desenvolvidas no entorno do empreendimento, realizada por auditores independentes.
O convite para visitar Jirau, segundo Hauser, foi feito durante o evento no Rio de Janeiro, aos palestrantes e participantes interessados no tema. “Como Jirau tem aspectos bem inovadores, houve grande interesse de representantes das Nações Unidas e do meio acadêmico internacional. Como resultado do êxito dessa primeira visita, pretendemos facilitar novas excursões ao projeto, de maneira que o público internacional interessado possa se beneficiar das experiências brasileiras na estruturação econômica, social e ambiental de grandes hidrelétricas”, destaca.
Os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer o projeto de Engenharia, ao visitar as principais estruturas da obra; a infraestrutura oferecida aos trabalhadores, como o refeitório principal; e as ações socioambientais. Para saber como vivem e trabalham as famílias remanejadas, eles também visitaram Nova Mutum Paraná e o projeto piloto do Reassentamento Rural Coletivo (RRC). Lá, conheceram o casal de reassentados Rosinéia e Carlos Rocha Gonçalves, que trabalham no projeto de piscicultura integrada, uma das alternativas de trabalho e geração de renda, oferecidas pela ESBR.
Sr. Carlos era empregado de uma fazenda no antigo distrito de Mutum Paraná e no Programa de Remanejamento da UHE Jirau também foi contemplado com uma propriedade no RRC, o lote nº 28, ao qual deu o nome de Sítio Vitória Régia, onde investe na formação de um pequeno rebanho de gado leiteiro. “A gente também trabalha aqui no projeto piloto para ganhar uma renda a mais. A minha vida está muito melhor agora, porque eu tenho a minha terrinha e a renda financeira da Associação. Antes eu era só empregado”, diz o reassentado.
Questionados sobre sua impressão em relação ao projeto, Cameron e Ash, manifestaram satisfação em saber que o empreendimento se preocupa em desenvolver ações voltadas à preservação ambiental e ao desenvolvimento sustentável da região. “O meu objetivo foi conhecer de perto o projeto para confirmar que o resultado da avaliação socioambiental representa adequadamente a realidade. Fiquei muito impressionado e satisfeito”, assinala Cameron. “A Engenharia é muito impressionante, mas o que mais me chamou atenção foram os programas socioambientais, a produção de peixes, hortaliças e legumes, enfim, a preocupação com a população”, completa Ash.
O grupo também visitou o Centro Cultural de Nova Mutum Paraná, onde está disposto o acervo dos sítios arqueológicos descobertos por meio da execução do Programa de Gestão de Patrimônio Arqueológico, Histórico e Cultural.
Fonte: Comunica
Rondônia é líder em controle de desmatamento na Amazônia Legal, destaca Ministério do Meio Ambiente
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Governo Federal, publicou nesta semana levantamento que mostra os índices de desmatamento em to
Operação “Silentium et Pax” do Batalhão de Polícia Ambiental reprime poluição sonora em Porto Velho
Em uma ação estratégica para garantir o sossego e a qualidade de vida da população, o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) deu andamento à Operação “
Cremero implanta práticas internas entre colaboradores para incentivar a sustentabilidade
Como órgão público, é dever garantir que as atividades e decisões impactem positivamente a sociedade e o meio ambiente. Esta é uma das premissas que
Porto de Porto Velho faz reconhecimento de pontos críticos no Rio Madeira
Com o objetivo de fazer o reconhecimento visual de pontos críticos do Rio Madeira, a diretoria do da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Ro