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Meio Ambiente

Jirau atrai representantes de sustentabilidade internacional



Os executivos ficaram impressionados com as ações de
responsabilidade social e ambiental desenvolvidas pelo empreendimento

O vice-presidente da Nordic Environment Finance Corporation (NEFCO), empresa finlandesa de fundos de compra de crédito de carbono e investimentos em projetos socioambientais, Ash Sharma, e o diretor de Sustentabilidade do International Hydropower Association (IHA), Cameron Ironside, visitaram a Usina Hidrelétrica Jirau em 31 de agosto, acompanhados pelo vice-presidente de Mercados de Carbono da GDF Suez América Latina, Philipp Hauser. Além de conhecer a obra de Jirau, os executivos tiveram a oportunidade de ver de perto alguns dos resultados dos 34 programas socioambientais desenvolvidos no entorno do empreendimento. Os executivos vieram ao Brasil para participar do Fórum Latino-americano de Carbono, que reuniu cerca de 400 pessoas no Rio de Janeiro, de 28 a 30 de agosto, com o propósito de discutir e estabelecer mecanismos para o financiamento de projetos de energia limpa.

A Energia Sustentável do Brasil (ESBR), responsável pela construção e operação do projeto, que foi registrado no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) das Nações Unidas (ONU), como o maior projeto de energia renovável do mundo, participou do evento como palestrante. No dia 28 de agosto, Philipp Hauser exibiu o vídeo produzido especialmente para o evento de comemoração da obtenção do registro no MDL, além de apresentar a estruturação conceitual do documento submetido à ONU, como também os resultados da avaliação das ações socioambientais desenvolvidas no entorno do empreendimento, realizada por auditores independentes.

O convite para visitar Jirau, segundo Hauser, foi feito durante o evento no Rio de Janeiro, aos palestrantes e participantes interessados no tema. “Como Jirau tem aspectos bem inovadores, houve grande interesse de representantes das Nações Unidas e do meio acadêmico internacional. Como resultado do êxito dessa primeira visita, pretendemos facilitar novas excursões ao projeto, de maneira que o público internacional interessado possa se beneficiar das experiências brasileiras na estruturação econômica, social e ambiental de grandes hidrelétricas”, destaca.

Os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer o projeto de Engenharia, ao visitar as principais estruturas da obra; a infraestrutura oferecida aos trabalhadores, como o refeitório principal; e as ações socioambientais. Para saber como vivem e trabalham as famílias remanejadas, eles também visitaram Nova Mutum Paraná e o projeto piloto do Reassentamento Rural Coletivo (RRC). Lá, conheceram o casal de reassentados Rosinéia e Carlos Rocha Gonçalves, que trabalham no projeto de piscicultura integrada, uma das alternativas de trabalho e geração de renda, oferecidas pela ESBR.

Sr. Carlos era empregado de uma fazenda no antigo distrito de Mutum Paraná e no Programa de Remanejamento da UHE Jirau também foi contemplado com uma propriedade no RRC, o lote nº 28, ao qual deu o nome de Sítio Vitória Régia, onde investe na formação de um pequeno rebanho de gado leiteiro. “A gente também trabalha aqui no projeto piloto para ganhar uma renda a mais. A minha vida está muito melhor agora, porque eu tenho a minha terrinha e a renda financeira da Associação. Antes eu era só empregado”, diz o reassentado.

Questionados sobre sua impressão em relação ao projeto, Cameron e Ash, manifestaram satisfação em saber que o empreendimento se preocupa em desenvolver ações voltadas à preservação ambiental e ao desenvolvimento sustentável da região. “O meu objetivo foi conhecer de perto o projeto para confirmar que o resultado da avaliação socioambiental representa adequadamente a realidade. Fiquei muito impressionado e satisfeito”, assinala Cameron. “A Engenharia é muito impressionante, mas o que mais me chamou atenção foram os programas socioambientais, a produção de peixes, hortaliças e legumes, enfim, a preocupação com a população”, completa Ash.

O grupo também visitou o Centro Cultural de Nova Mutum Paraná, onde está disposto o acervo dos sítios arqueológicos descobertos por meio da execução do Programa de Gestão de Patrimônio Arqueológico, Histórico e Cultural.

Fonte: Comunica

 

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