Quinta-feira, 21 de junho de 2012 - 05h22
Meio AmbienteRio+20
Renata Giraldi e Carolina Gonçalves
Agência Brasil, Rio de Janeiro – Os cerca de 100 chefes de Estado e Governo reunidos na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, mantêm hoje (21) uma série de discussões em mesas-redondas sobre o documento final a ser anunciado por eles amanhã. A exemplo de ontem, vários presidentes e primeiros-ministros discursarão. O pronunciamento do presidente de Cuba, Raúl Castro, é um dos esperados.
Pela tradição das conferências, os líderes se reúnem em quatro grandes debates, em busca de fechar um consenso sobre o documento final, que nos últimos dias dividiu os negociadores dos países em desenvolvimento e desenvolvidos e gerou muita polêmica. Mas o texto não será modificado, mesmo diante de críticas e apelos. A tendência, segundo os negociadores, é acrescentar, mas sem a possibilidade de exclusão de itens ou de alteração de conteúdo.
Inicialmente, houve uma expectativa de que a versão preliminar, concluída anteontem (19), pudesse ser modificada. Mas o secretário executivo da delegação do Brasil na Rio+20, embaixador Luiz Alberto Figueiredo Machado, descartou a hipótese.
Segundo Figueiredo, as 30 recomendações encaminhadas pela sociedade civil serão analisadas pelos líderes políticos, mas eventuais mudanças no documento final só ocorrerão daqui a três meses. Reunidos em dez painéis, os integrantes da sociedade civil examinaram os temas-chave do desenvolvimento sustentável, como água, energia, oceanos, novos padrões de consumo, produção e erradicação da pobreza e da fome.
Na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em setembro, será criado um fórum para debater as propostas da sociedade civil e as sugestões que foram excluídas do texto final. O embaixador lembrou que a criação do fórum foi estabelecida no documento final.
Os chefes de Estado e Governo retomam os debates hoje em meio às cobranças da presidenta Dilma Rousseff para que os países desenvolvidos cooperem com o desenvolvimento sustentável e apoiem os investimentos, sem rejeitar as propostas alegando dificuldades decorrentes da crise econômica internacional.
Paralelamente, alguns líderes políticos e organizações não governamentais (ONGs) exigem mudanças no rascunho do texto alegando que, como está, ele não atende às suas demandas. As queixas envolvem principalmente a ausência específica de repasses financeiros, a transformação do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) em organismo autônomo e a ampliação da regulação das águas internacionais.
Presidente da FIERO participa da estreia do programa “Fala Indústria” promovido pela CNI
O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé, participou nesta terça-feira, 15, da estreia do programa Fala
Rio Madeira está a mais de 1,5 metro da sua normalidade para o ano
Neste sábado (12), o rio Madeira registrou a cota de 16,76 metros, se mantendo estável nas últimas 24 horas. De acordo com o Boletim de Monitorament
O Ministério Público do Trabalho em Rondônia e Acre (MPT-RO/AC) abrirá oficialmente a campanha “Abril Verde 2025” com a inauguração da mostra visual
Com 16,71 metros, rio Madeira se mantém estável, mas perto da cota de inundação
O rio Madeira registrou, na manhã desta segunda-feira (7), o nível de 16,71 metros, indicando estabilidade em seu volume de água durante o final de se