Sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008 - 07h48
Governo federal diz ter identificado empresários que insuflaram população de Tailândia (PA) contra fiscais do Ibama e agentes da PF
O governo já identificou quem são os líderes de madeireiros e fazendeiros que desmatam ilegalmente a Amazônia e que têm incitado a população a atacar agentes da Polícia Federal e do Ibama na véspera da deflagração da Operação Arco de Fogo, nome dado à grande mobilização repressiva planejada para a região nos próximos dias. Os nomes e endereços de todos eles já estão com a PF. Assim que a operação começar, deverão ser presos se insistirem em resistir à ação do governo.
Depois de assistirem a filmes dos tumultos ocorridos desde terça-feira na cidade de Tailândia, a cerca de 150km ao sul de Belém, o ministro-chefe do Gabinete Institucional, general Jorge Félix, delegados da PF, agentes do Ibama e da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), além de representantes do Ministério da Justiça, trataram hoje dos últimos preparativos para a Operação Arco de Fogo. A reunião com o general Félix foi realizada no Palácio do Planalto, no gabinete da Segurança Institucional.
Foi decidido que os agentes de segurança de todos os setores deverão evitar conflitos com a população. Uma das formas, concluíram os participantes dos preparativos para a operação, será tentar fazer com que os moradores fiquem do lado das forças de segurança. Os madeireiros têm dito que o governo está promovendo o desemprego, ao fechar serrarias. No contra-ataque, o governo deverá responder que os madeireiros são a causa do desemprego, visto que destróem a floresta.
Ao todo, o governo pretende utilizar 800 agentes da PF, Abin, Ibama, Força Nacional de Segurança e Polícia Rodoviária Federal na operação. As polícias Civil e Militar do Pará também deverão dar apoio aos agentes federais na operação que atingirá toda a Amazônia Legal, do Acre, no extremo oeste, até o Maranhão, já na parte leste. A Operação Arco de Fogo foi decidida depois da constatação de que está havendo desmatamento ilegal na Amazônia. Os estados com situação mais crítica são Mato Grosso, Pará e Rondônia.
A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, lembrou hoje que conflitos por causa da repressão à derrubada da floresta são comuns. "No ano passado ocorreram em Buriticu (cerca de 700km a sudoeste de São Luís, no Maranhão), onde atuamos com forças da Guarda Nacional, Exército, Polícia Federal e Rodoviária. Graças a Deus não houve conflitos", disse Marina. Ela acrescentou que logo em seguida os tumultos foram verificados em Novo Progresso (cerca de 400km ao sul de Belém).
Fonte: Correio Braziliense
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