Sábado, 8 de novembro de 2008 - 16h02
Campanha de prevenção ocorre neste sábado, dia 8, em todo o Brasil
Katia Baggio, Canal Rural - Londrina (PR)
O câncer de pele é o que mais atinge a população brasileira. E por incrível que pareça, não é por conta do imenso litoral. Conforme a Sociedade Brasileira de Dermatologia, as pessoas que moram no campo são as que mais sofrem com a enfermidade. A 10ª campanha contra o câncer de pele, que ocorre neste sábado, dia 8, em todo o país, buscará conscientizar a população para a importância da prevenção.
Brasília - Uma em cada dez pessoas atendidas hoje (8) pela manhã no Parque da Cidade, em Brasília, na décima Campanha Nacional de Prevenção do Câncer da Pele recebeu recomendação médica para fazer cirurgia.
Promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), a mobilização ocorreu em 22 estados e no Distrito Federal.
Cerca de 1,5 mil dermatologistas atenderam o público em todo o país, para conscientizar a população sobre a importância do cuidado com a pele no clima tropical brasileiro.
Segundo a presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia no DF, Carmélia Reis, foram registrados este ano no país 55 mil novos casos de câncer de pele nos homens e 59 mil ocorrências em mulheres. Do total, 2,9 mil causaram a morte.
De acordo com a dermatologista, as pessoas devem procurar o médico para diagnóstico precoce quando verificarem pequenas manchas na pele, de cor castanha, áreas que coçam ou que sangram e verrugas que aumentam de tamanho. Só o médico pode avaliar cada caso, alerta a especialista.
O uso de protetor solar deve também ser indicado pelo dermatologista, que receitará o mais adequado para cada pessoa. Quem tem pele e olhos claros corre mais riscos ao se expor ao sol. A médica alerta que a radiação solar está presente mesmo se o céu estiver nublado. Os cuidados devem envolver também o uso de óculos escuros.
Outra dica importante, de acordo com Carmélia Reis, é revestir vidros de carros com películas, dentro das normas estabelecidas pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Segundo ela, a medida oferece proteção parcial contra a ação dos raios solares mais nocivos à pele.
A especialista lembra que, embora em quantidade menor, quem passa muito tempo exposto à luminosidade da tela do computador também recebe radiação prejudicial à pele.
Um dos pacientes examinados hoje no Parque da Cidade foi Roberto Gomes. Há oito anos, ele recebeu diagnóstico de Câncer de pele e teve que passar por uma cirurgia, que foi bem-sucedida. O primeiro sinal da doença foi uma verruga na ponta do nariz, que, depois de espremida, inflamou.
Gomes buscou atendimento médico e a área afetada foi cauterizada. Mas, em duas semanas, o tamanho da verruga aumentou e ele teve que se submeter a uma pequena operação para eliminar a doença. Depois disso, Gomes passou a fazer exames preventivos anualmente.
Outro freqüentador do parque que já procurou um médico por problemas na pele e que também foi atendido durante a campanha, Eduardo Arantes lembra que há seis anos, numa viagem a Porto Seguro (BA), notou muitas bolhas nas costas e resolveu ir ao médico.
À época, ele não usava protetor solar, e diz que, por sorte, o problema não era grave. Arantes conta que, desde então, criou o hábito de usar protetor e de fazer exames preventivos. Segundo ele, as pessoas que conhece em geral usam protetores solares, mas não costumam fazer exames periódicos, o que julga ser um cuidado importante.
Lucia Kohler, outra freqüentadora do parque afirmou que, por ter a pele muito branca e os olhos azuis, usa protetor solar de três a quatro vezes por dia e quer passar o hábito a seus filhos. Ela aproveitou a campanha para se informar melhor sobre o assunto.
A dona de casa Tereza Moreira Bezerra também disse que usa protetor solar para se prevenir. Ela disse ter consciência de que o fato de ter a pele morena não a torna imune ao câncer de pele.
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