Terça-feira, 29 de janeiro de 2013 - 14h08
Carolina Gonçalves
Agência Brasil
Brasília – Nos últimos dez anos, mais de 237 mil toneladas de embalagens de agrotóxicos utilizadas nas propriedades rurais brasileiras voltaram para os fabricantes que reutilizaram ou eliminaram o material, seguindo padrões ambientais definidos em lei. A prática, conhecida como logística reversa, se tornou obrigatória para o setor em 2002.
Apenas no ano passado, segundo balanço divulgado hoje (29), pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), o volume de embalagens recolhidas e corretamente destinadas por agricultores, comerciantes e fabricantes superou as 37,7 mil toneladas. O balanço mostra um aumento de 9% em relação ao registro de 2011.
Representantes do inpEV, que reúne a indústria fabricante de agrotóxicos instalada no país, destacaram, ao longo de todo o ano passado, que o aumento do volume de embalagens recolhidas reflete o maior uso de agrotóxicos no país, mas também mostra que o atendimento à legislação nacional tem acompanhado o incremento da atividade agrícola.
De acordo com os números do sistema da logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas, conhecido como Sistema Campo Limpo, Paraná (4,8 mil toneladas), São Paulo (4,5 mil toneladas) e Goiás (4 mil toneladas) foram os estados que mais encaminharam embalagens vazias para a destinação final no ano passado. Juntamente com Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Bahia, esses estados respondem por 62% do total de embalagens vazias que foram retiradas do campo no Brasil.
Apesar de ainda estar longe do topo da lista, em 2012, os agricultores, fabricantes e comerciantes de Alagoas recolheram 395% mais embalagens do que no ano anterior, passando de 34 para 170 volumes. No Pará, a logística reversa teve um salto de 132%, passando de 63 para 147. E no Rio Grande do Norte, onde foi registrado o terceiro maior crescimento percentual da medida, o volume recolhido passou de 38 para 74, com aumento de 96%.
A gestão pós-consumo, prevista em lei, atribui responsabilidades para toda a cadeia produtiva, incluindo agricultores, fabricantes e canais de distribuição e o apoio do Poder Público.
Rondônia destina 189 toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas
Quantidade de embalagens retiradas do campo é 13% maior que a obtidano ano anterior
Em 2012, o Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de defensivos agrícolas), formado por agricultores, fabricantes - estes representados pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV)-, canais de distribuição e com apoio do poder público, encaminhou para o destino ambientalmente correto 189 toneladas de embalagens vazias de defensivos agrícolas no Rondônia. A quantidade de embalagens retiradas no estado é maior que a obtidaem 2011, representa um crescimento de 13%.
De acordo com o inpEV, em 2012, foram retiradas do meio ambiente mais de 37 mil toneladas do material em todo o país. Resultado 9% maior do que o índice obtido no ano anterior.
Comparativo de embalagens destinadas – Jan a Dez 2011 x 2012
Estado |
2011 |
2012 |
% |
Rondônia |
168 |
189 |
13 |
Brasil |
34.202 |
37.379 |
9 |
Sobre o inpEV
O inpEV – Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, é uma entidade sem fins lucrativos criada pela indústria fabricante de agrotóxicos para realizar a gestão pós-consumo das embalagens vazias de seus produtos de acordo com a Lei Federal nº 9.974/2000 e o Decreto Federal nº 4.074/2002. A legislação atribui a cada elo da cadeia (agricultores, fabricantes e canais de distribuição, com apoio do poder público) responsabilidades compartilhadas que possibilitam o funcionamento do Sistema Campo Limpo (logística reversa de embalagens vazias de agrotóxicos).
O instituto foi fundado em 14 de dezembro de 2001 e entrou em funcionamento em março de 2002. Atualmente, possui 97 empresas e dez entidades em seu quadro associativo.
Mais informações sobre o inpEV e o Sistema Campo Limpo estão disponíveis no site www.inpev.org.br
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