Quarta-feira, 14 de julho de 2021 - 11h30
Este ano o Centro de
Estudos Rioterra atingiu um marco importante nas ações de reflorestamento na
Amazônia. São exatamente 5.810.200 milhões de árvores plantadas em projetos de
apoio à conservação da biodiversidade, combate às mudanças climáticas e a
diminuição da vulnerabilidade social.
As mudas para reflorestar a Amazônia
rondoniense foram produzidas no viveiro do CES Rioterra localizado no município
de Itapuã do Oeste, o maior e mais moderno do Estado, e doadas para comporem
projetos de reflorestamento em propriedades de agricultura familiar e unidades
de conservação do Estado.
E o que exatamente este número significa em benefícios?
Para a diminuição dos impactos provocados pelas mudanças climáticas no mundo,
esse volume de árvores significa mais de 1 milhão e duzentas mil (1.287.112,50t
CO2) toneladas de gases de efeito estufa fixados em suas raízes, troncos e
galhos. Na prática, representa a compensação de mais de 600 mil litros de
gasolina queimados. Se fosse possível, essa quantidade seria suficiente para um
veículo fazer exatas 150 voltas ao redor do planeta.
Os benefícios vão além. A recuperação da vegetação contribui também para a
conservação da biodiversidade do ecossistema amazônico e a redução das vulnerabilidades
sociais na região. Todas as árvores plantadas são nativas. Uma parte desses
milhões de árvores plantadas são de espécies ameaçadas de extinção.
Para os mais de 4 mil
agricultores familiares que participam dos projetos do CES Rioterra, o reflorestamento
em suas propriedades representa diversificação da produção, aumento de renda e
melhoria da qualidade de vida, já que outras milhares de mudas doadas são de
espécies agrícolas de alto valor econômico, como café, cacau, pupunha, açaí e
cupuaçu.
Muitas dessas árvores foram destinadas para
recuperação de áreas de preservação permanente (APPs), ou seja, manter as
condições e/ou melhorar a quantidade e
qualidade dos rios que atravessam as áreas rurais para não prejudicar a
produção agrícola, mantendo a capacidade de participação nos mercados das
famílias beneficiadas.
Projetos de reflorestamento de áreas degradadas e/ou alteradas da Floresta
Amazônica fazem parte das ações do Centro de Estudos Rioterra para a Década da
Restauração, movimento da Organização das Nações Unidades (ONU) em prol da
restauração de ecossistemas em todo o mundo e da crença que reduzir as
vulnerabilidades sociais contribui para a conservação da biodiversidade e combate à emergência climática na Amazônia.
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