Quarta-feira, 9 de abril de 2008 - 16h17
Luana Lourenço
Agência Brasil
Brasília - A tendência de queda no desmatamento da Amazônia registrada pelo governo desde 2004 pode ser comprometida em 2008, por se tratar de "um ano atípico", de acordo com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
"Estamos trabalhando com afinco, e ao final [do ano] vamos fazer um balanço. É um ano atípico, tivemos uma longa estiagem, temos o período eleitoral em que a situação política fica muito tensa e ainda temos o problema grave em relação à questão do aumento do preço das commodities", afirmou a ministra hoje (9) após participar de audiência pública na Câmara dos Deputados.
A taxa anual de desmatamento é calculada pelo Projeto de Estimativa de Desflorestamento da Amazônia (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). De acordo com o monitoramento, em 2004, a área desmatada foi de 27 mil quilômetros quadrados, em 2005, 18 mil quilômetros quadrados, em 2006, 14 mil quilômetros e em 2007, o número caiu para 11 mil quilômetros quadrados.
No entanto, números do Sistema de Detecção em Tempo Real (Deter) - outra ferramenta de monitoramento - registraram aumento do desmatamento nos últimos meses de 2007, tendência confirmada nos números mais recentes do Inpe, de fevereiro.
"Esperamos que a redução seja um processo continuado. Mas uma coisa é cair de 27 para 18 [mil quilômetros quadrados], outra é cair de 11 porque você vai tendo uma situação mais complexa. Voltamos a índices de desmatamento de 15 anos atrás. Imagina o que é chegar aos mesmos patamares com o aumento da infra-estrutura, da população e em pleno crescimento econômico", comparou.
Durante audiência na Câmara dos Deputados, a ministra negou que o Ministério do Meio Ambiente seja contra o desenvolvimento de atividades econômicas na Amazônia e afirmou que o governo vive "um novo paradigma" que reconhece a necessidade de crescimento sustentável, aliado à preservação dos recursos naturais.
"Eu não sou contra a energia, o desenvolvimento industrial, contra a agricultura, assim como os ministros da Agricultura, do Desenvolvimento da Indústria e de Minas e Energia também não são contra a preservação do meio ambiente", avaliou.
"A equação que temos que responder neste século é: como promover o desenvolvimento econômico com preservação ambiental e como promover a preservação ambiental com desenvolvimento econômico", afirmou Marina Silva.
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