Domingo, 13 de novembro de 2011 - 21h24
KÁTIA LESSA
Folha de São Paulo
Usando um vestido longo marrom e um grande colar de madeira, ela pediu para discursar sentada porque estava com um problema de visão e não queria se atrapalhar com as anotações feitas em um papel.
Ovacionada pelo público, que a aplaudiu de pé, Marina começou dizendo que não tem conhecimento acadêmico para falar sobre sustentabilidade, mas que tem a experiência de 30 anos de militância e 16 anos como senadora e como ministra do Meio Ambiente do presidente Lula.
A convidada disse que o mundo está vivendo uma crise civilizatória, com desdobramentos sociais, econômicos, políticos, de valores, mas principalmente ambiental.
"A crise ambiental é a mais grave. Quando existe uma crise econômica logo aparecem milhões para sanar o problema. Mas na ambiental ninguém reverte os danos e tudo é feito a passos de tartaruga", disse.
A ex-senadora explicou um termo que acaba de desenvolver, o da "democracia prospectiva", que explica a forma como os cidadãos estão lutando por seus ideais hoje.
"Antigamente eram os partidos ou os governos que prospectavam pela democracia. Hoje, com a internet, são milhares de pessoas prospectando, e isso é poderoso."
Quando a apresentadora do evento sinalizou que o tempo da palestra estava esgotado, o público se manifestou e pediu que Marina continuasse a falar.
Ela evoluiu por mais 15 minutos e fechou a palestra dizendo que o povo deve assumir uma postura de atitude. "Chegou a hora de acabar com a casa grande e a senzala. Precisamos de um Estado mobilizador."
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