Sábado, 31 de janeiro de 2009 - 00h10
Carlos Américo
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou ontem (30), no Fórum Social Mundial, que a Política Nacional de Manejo Comunitário e Familiar deverá ser assinada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, nos próximos dias. O instrumento faz parte de uma série de ações do Ministério do Meio Ambiente para proteção florestal.
A política é uma das alternativas para garantir mais madeira legal para o comércio, combatendo a extração ilegal. O objetivo do plano é assegurar a conservação e uso sustentável do patrimônio ambiental e cultural brasileiro, valorizando o conhecimento tradicional das comunidades e das famílias que vivem de produtos e serviços florestais. Os manejos deverão estar sob controle e administração das comunidades tradicionais.
Durante o seminário Amazônia: Soberania e Desenvolvimento da Fundação Perseu Abramo, Minc explicou que o plano define recursos e financiamentos para que os povos possam ser treinados e terem recursos para viver com dignidade.
A formulação e a execução da política do manejo comunitário e familiar serão articuladas com as políticas nacionais ambientais, florestais, de reforma agrária, economia solidária e agricultura familiar, dos povos e das comunidades tradicionais.
Segundo Minc, o monitoramento das áreas florestas licenciadas para manejo florestal serão realizados por satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), impedindo o que sejam desmatadas áreas não permitidas na concessão florestal dada por órgão ambientais. Ele lembrou que ainda nesta semana esteve em Cujubim (RO) para fechar serrarias e apreender madeiras de empresários que usavam "manejo pirata".
Desmatamento
A partir de 2010, a segunda fase do Plano Nacional sobre Mudanças do Clima incluirá metas de redução do desmatamento em todos os biomas brasileiros. O ministro Carlos Minc explicou que agora essa meta é possível porque todos os biomas brasileiros são monitorados por satélites.
A caatinga é o bioma mais desmatado, gerando extensas áreas desertificadas. Minc alertou para as consequências do aquecimento global na caatinga, que poderá perder 40% da sua economia caso a temperatura média aumente 2,5% em 25 anos.
Com os projetos de reflorestamento, o Ministério do Meio Ambiente espera aumentar para 27% a área de cobertura florestal da mata atlântica - que hoje mantém apenas 7%.
Minc ainda anunciou que o zoneamento ecológico-econômico dos estados da amazônia estarão prontos no final do ano. Ele também ressaltou que o zoneamento da amazônia também está sendo realizado na faixa de fronteira, com os países que dividem a amazônia com o Brasil.
Rondônia é líder em controle de desmatamento na Amazônia Legal, destaca Ministério do Meio Ambiente
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Governo Federal, publicou nesta semana levantamento que mostra os índices de desmatamento em to
Operação “Silentium et Pax” do Batalhão de Polícia Ambiental reprime poluição sonora em Porto Velho
Em uma ação estratégica para garantir o sossego e a qualidade de vida da população, o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) deu andamento à Operação “
Cremero implanta práticas internas entre colaboradores para incentivar a sustentabilidade
Como órgão público, é dever garantir que as atividades e decisões impactem positivamente a sociedade e o meio ambiente. Esta é uma das premissas que
Porto de Porto Velho faz reconhecimento de pontos críticos no Rio Madeira
Com o objetivo de fazer o reconhecimento visual de pontos críticos do Rio Madeira, a diretoria do da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Ro