Quarta-feira, 9 de agosto de 2017 - 12h07
Com R$ 900 mil do Fundo Amazônia, a Secretaria de Desenvolvimento Ambiental (Sedam) inicia a implantação de cinco viveiros para produção de mudas de espécies florestais para recompor áreas degradadas de nascentes de rios e matas ciliares nos municípios de Espigão do Oeste, Jaru, Pimenta Bueno, Ariquemes e Porto Velho.
Segundo o advogado Marco Antonio Garcia, coordenador do Programa de Desenvolvimento Socioeconômico e Ambiental Integrado (PDSEAI) da Secretaria, os procedimentos para licitação dos materiais e equipamentos para implantação dos viveiros de Espigão do Oeste, Jaru e Pimenta Bueno já estão bem adiantados e tão logo sejam concluídos, serão contratados os serviços e adquiridos os manterias necessários para execução desses primeiros três viveiros que vão garantir a recuperação e revitalização das nascentes dos rios dessas regiões.
Financiado com recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES), por meio do Fundo Amazônia, nesta primeira fase o projeto tem o objetivo central de recuperar áreas degradadas de nascentes de rios e igarapés e matas ciliares identificadas durante a análise das informações do Cadastro Ambiental Rural (CAR) das propriedades dessas regiões, segundo informou o secretário adjunto da Sedam, Francisco Sales, que sublinhou a importância do projeto em recuperar e proteger as nascentes e os cursos d’água, que são bens da humanidade.
Dessa forma, em Espigão do Oeste o viveiro vai produzir cerca de 80 mil mudas de espécies florestais para recompor todo o passivo ambiental identificado na bacia do Rio Palmeiras. Para atender as necessidades da bacia do Rio Jaru – sub-bacia, Rio Mororó e o Rio São Domingos, já em Nova União -, uma quantidade semelhante de mudas, o que se repete no mesmo nível para recompor as áreas degradadas de toda a bacia do Rio Pimenta Bueno, cujo trabalho ficará a cargo do Instituto Abaitará, escola técnica do Governo do Estado.
A implantação de viveiros para produção de essências florestais, se insere no Projeto Recuperar da Sedam, visando diretamente a recuperação e proteção dos mananciais do Estado, atuando prioritariamente em regiões com maiores danos de seus recursos hídricos, devendo chegar brevemente às bacias dos rios Jamari (grande região de Ariquemes) e Madeira, em Porto Velho.
Com esse objetivo, o Projeto Recuperar de produção de mudas se desenvolve com parcerias com os governos municipais, por meio de suas secretarias de meio ambiente, instituições de ensino e organizações não governamentais, com a finalidade de produzir os quantitativos necessários nas cidades polo e distribuir gratuitamente essas mudas para o reflorestamento de áreas degradadas, com prioridade àquelas com maior passivo ambiental, o que, por fim, atende a política do Estado de Rondônia de desenvolvimento sustentável com uso racional dos recursos naturais, neste caso, os recursos hídricos.
Leia mais:
Projeto recupera áreas degradadas de reservas extrativistas e unidades de conservação de Rondônia
Rondônia assina primeiro termo de compromisso de regularidade ambiental para recuperação de áreas degradadas
Fonte
Texto: Cleuber Rodrigues Pereira
Fotos: Daiane Mendoça
Secom - Governo de Rondônia
Rondônia é líder em controle de desmatamento na Amazônia Legal, destaca Ministério do Meio Ambiente
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Governo Federal, publicou nesta semana levantamento que mostra os índices de desmatamento em to
Operação “Silentium et Pax” do Batalhão de Polícia Ambiental reprime poluição sonora em Porto Velho
Em uma ação estratégica para garantir o sossego e a qualidade de vida da população, o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) deu andamento à Operação “
Cremero implanta práticas internas entre colaboradores para incentivar a sustentabilidade
Como órgão público, é dever garantir que as atividades e decisões impactem positivamente a sociedade e o meio ambiente. Esta é uma das premissas que
Porto de Porto Velho faz reconhecimento de pontos críticos no Rio Madeira
Com o objetivo de fazer o reconhecimento visual de pontos críticos do Rio Madeira, a diretoria do da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Ro