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Nível do Madeira deve subir em ritmo lento nos próximos dias



Porto Velho (30/01/2015) – Apesar das condições climáticas desfavoráveis e do volume de chuva estar acima da média nos rios que influenciam o Madeira, a previsão do Centro Regional de Porto Velho do Sistema de Proteção da Amazônia (CR-PV/Sipam) é de que o nível do Rio se eleve em ritmo lento e se estabilize nos próximos 10 dias. Uma nova cheia não é descartada. Guajará Mirim, Nova Mamoré, Abunã e Porto Velho ainda permanecem nos limites das zonas de atenção.

O volume de chuvas na bacia do rio Madeira no centro-norte (região do rio Beni) e nordeste (região do rio Mamoré), ocorridas nos últimos dias, está acima da média, indicando que o nível do Madeira poderá sofrer novo repique. “Até esse momento, o cenário não indica o alcance da magnitude dos índices de 2014, mas temos de continuar o monitoramento para que seja possível fazer novas afirmações”, esclareceu a Coordenadora Operacional do CR-PV, Ana Strava.

De acordo com a tabulação dos valores de chuva registrada pelo sensor satelital TRMM, diariamente enviada pelo CR/PV para a Defesa Civil, pode-se avaliar as condições dos rios. O nível em Guajará-Mirim deve manter-se em ascensão, acompanhando a cota de permanência de 10% para o período. Nesse contexto, o município e demais aglomerados devem ficar em estado de atenção até meados de fevereiro. A projeção aponta ainda que o nível tende a oscilar entre 9,90 a 10,11 m nesse período, na régua de Guajará Mirim, permanecendo nos limites da cota de atenção.

O prognóstico do Sipam indica que para os próximos dias o nível do rio Beni deve manter-se em ascensão, porém devido à redução das chuvas é possível que o volume de águas do rio Madeira em Porto Velho permaneça oscilando entre 15.00 e 15.60 cm na primeira quinzena de fevereiro. Esse nível corresponde à zona de atenção para as cidades de Nova Mamoré, Abunã e Porto Velho.

Apesar dos transtornos que a elevação dos rios pode ocasionar, o Sipam informa que continua com o trabalho diário e constante de acompanhamento em conjunto com os órgãos parceiros. Emitindo boletins climáticos meteorológicos e hidrológicos e participando de reuniões a fim de informar à sociedade em geral e às autoridades, com a maior antecedência possível, tentando assim amenizar os prejuízos ocasionais desse novo período de cheia.

Fonte: Ascom/Centro Regional de Porto Velho/SIPAM

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