Segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008 - 10h27
A quem propõe a internacionalização da região amazônica como forma de protegê-la, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia, advogado Hélio Vieira, vai logo perguntando se também devemos propor a internacionalização das reservas de petróleos e do arsenal nuclear dos países desenvolvidos, que pode representar uma ameaça ainda maior a humanidade? “Sou humanista e preservacionista, mas não aceito essa idéia de internacionalização da Amazônia. Nós, brasileiros é que temos de demonstrar nossa capacidade e competência para gerir a floresta de forma sustentável”, reafirmou Hélio, durante a sessão de abertura dos trabalhos do Conselho Seccional da OAB, na última sexta-feira, quando foram iniciados os debates sobre o tema.
Na oportunidade, o gerente-geral do Ibama (Instituo Brasileiro de Recursos Naturais Renováveis e do Meio Ambiente) em Rondônia, Oswaldo Pitalluga, fez uma exposição sobre a conservação da floresta e desmontou alguns mitos sobre essa estória de internacionalização da Amazônia. Segundo Pitalluga, o foco do debate deve ser outro, voltado para o uso sustentado dos recursos naturais disponíveis na floresta. “Há muita gente que fala contra a internacionalização que são os maiores predadores da floresta e é para esse tipo de comportamento que devemos ficar atentos”, disse, manifestando sua descrença em relação a uma possível tomada da região pelas nações mais ricas do mundo.
Nesse contexto a posição manifestada pelo presidente da OAB Rondônia converge com a posição do Ibama. Hélio Vieira vem sustentando que a população da região que não concorda com a simples e pura destruição da floresta deve cobrar das autoridades maiores investimentos na fiscalização das reservas, maior investimento no combate ao analfabetismo da população e apoio institucional com mais fiscalização das fronteiras com outros países para evitar presença indesejáveis no território brasileiro.
A OAB pretende realizar nova sessão de seu Conselho Seccional nos próximos dias para continuar o debate sobre a questão. Segundo Hélio Vieira, até na campanha presidencial do Estados Unidos tratam do assunto Amazônia, relativizando a soberania do Brasil e de outros países da América do Sul sobre a região. “Há um histórico de manifestação de dirigentes internacionais que demonstram o interesse das noções ricas sobre a Amazônia”, alerta Hélio Vieira.
Fonte: OAB-RO
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