Sexta-feira, 6 de julho de 2007 - 23h05
Um dos maiores problemas enfrentado pelos empresários do setor de transportes fluviais em Rondônia é a falta de condições de embarque e desembarque do porto do Cai n'Água as do Rio Madeira, em Porto Velho. Se no verão a situação é crítica, no inverno, quando ocorrem as constantes chuvas torrenciais, as escadarias feitas no próprio solo (barro) ficam lisas e escorregadias. Com a erosão, chegam a quebrar alguns degraus, derrubando passageiros e estivadores, responsáveis pelo desembarque de cargas, reclamam de forma unânime os empresários do setor e os passageiros.
Na verdade, o cais do porto do Cain’Água, em se tratando de portal de entrada de turistas brasileiros (que demandam do amazonas para Rondônia), é uma vergonha embarcar e desembarcar, os passageiros enfrentam uma aventura e fazem peripécias para não escorregarem no caudaloso Madeira, como acontecia nos tempos em que aportavam aqui navios da estirpe de um Lobo D’Almada, Lauro Sodré e Augusto Montenegro.
Nesta época do ano caem sessenta sessenta por cento (60%) as vendas de passagens. O desaquecimento, no entanto, é considerado normal pelos empresários do setor, levando-se em consideração que o incremento das viagens acontece, anualmente, nas férias da maioria das pessoas – assim entendido o período que vai de novembro a março. Mas, os empresários afirmam que a seca dos rios amazônicos, sobretudo o Madeira, contribui para a queda das vendas de passagens.
Outra dificuldade que contribui para o desaquecimento do setor é o período das queimadas, pois a fumaça dificulta imensamente a visibilidade, inviabilizando um maior fluxo de viagens, principalmente entre Porto Velho e Manaus. Como a seca propicia o aparecimento de bancos de areia e a fumaça dificulta a visibilidade de, há o risco de acidentes comuns, como o encalhamento de embarcações, muito comum nos rios amazônicos.
De acordo com os empresários, nos meses de novembro a março as vendas de passagens, normalmente, aumentam em até mais de cem por cento (100%), porque o período das férias coincidem com a cheia dos rios amazônicos, principalmente o Madeira, o que propicia melhores condições de navegabilidade. Mesmo porque, as embarcações trafegam com mais desenvoltura e, assim, a viagem, além de segura, se torna mais rápida.
"No período das férias, a procura é tão grande que, às vezes, há casos de passageiros que ficam no porto sem poder viajar por falta de vagas", observa "Fofão", um antigo agente de vendas que, têm constatado que, quando a concorrência de barcos é grande, os preços das passagens caem em até 20%. "É o caso da oferta e da procura, mas não existe concorrência desleal", garantem.
Fonte: Gentedeopinião
Rondônia é líder em controle de desmatamento na Amazônia Legal, destaca Ministério do Meio Ambiente
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Governo Federal, publicou nesta semana levantamento que mostra os índices de desmatamento em to
Operação “Silentium et Pax” do Batalhão de Polícia Ambiental reprime poluição sonora em Porto Velho
Em uma ação estratégica para garantir o sossego e a qualidade de vida da população, o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) deu andamento à Operação “
Cremero implanta práticas internas entre colaboradores para incentivar a sustentabilidade
Como órgão público, é dever garantir que as atividades e decisões impactem positivamente a sociedade e o meio ambiente. Esta é uma das premissas que
Porto de Porto Velho faz reconhecimento de pontos críticos no Rio Madeira
Com o objetivo de fazer o reconhecimento visual de pontos críticos do Rio Madeira, a diretoria do da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Ro