Quinta-feira, 21 de junho de 2012 - 07h22
Rio+20
Vladimir Platonow
Agência Brasil
Rio de Janeiro – Os presidentes do Chile, Sebastián Piñera, e do Uruguai, José Pepe Mujica, alertaram em seus discursos, durante a Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que medidas imediatas precisam ser adotadas para garantir a sustentabilidade nos países sul-americanos.
Piñera chamou a atenção para os sinais que já aparecem na natureza, em forma de aviso, para que a humanidade tome providencias. “A natureza há muito tempo está dando sinais angustiantes de prevenção, para nos motivar a mudanças de rumos. Não podemos continuar a fazermos as coisas como fizemos nos últimos tempos. Temos que pegar o touro a unha e mudar os rumos do desenvolvimento em nosso continente. Se isso não acontecer, é provável que muitas espécies vão deixar de existir. Não podemos continuar perdendo biodiversidade, ecossistemas, contaminando água, ar e terra da forma como fizemos nos últimos anos”, alertou Piñera.
Para o presidente chileno, o tempo está se esgotando. “O tempo não é nosso aliado. Ele é o nosso juiz e exige com urgência que desta cúpula do Rio saiam frutos fecundos. Muitos dos problemas que temos de enfrentar não podem ser enfrentados por um país por maior que seja, como a poluição do ar, o aquecimento global, o crime, o narcotráfico. Só poderemos enfrentar esses problemas com eficácia se fizermos isso unidos e com coordenação”, disse.
Para o presidente do Uruguai, Pepe Mujica, a solução do problema ambiental passa pela reavaliação do sistema econômico em que vivemos. “Toda esta tarde falou-se de desenvolvimento sustentável e de tirar grandes massas da pobreza. O que vai por nossas cabeças? O modelo de desenvolvimento de consumo das sociedades ricas. O que aconteceria a este planeta se os hindus tivessem a mesma proporção de carros que os alemães? O mundo tem hoje os elementos materiais para possibilitar que 7 ou 8 bilhões de habitantes tenham o mesmo potencial de consumo e de desperdício que as sociedades ocidentais ostentam?”
O presidente uruguaio concluiu dizendo que é preciso mudar a lógica do desenvolvimento, que hoje é governado pelo mercado. “Estamos governando a globalização ou será que é a globalização que nos governa? O problema é o mercado, o hiperconsumo. Não se trata de propor voltar ao homem das cavernas e ter um monumento ao atraso. Não podemos ser governados pelo mercado. Temos é que governar o mercado”, ressaltou Mujica.
Rondônia é líder em controle de desmatamento na Amazônia Legal, destaca Ministério do Meio Ambiente
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Governo Federal, publicou nesta semana levantamento que mostra os índices de desmatamento em to
Operação “Silentium et Pax” do Batalhão de Polícia Ambiental reprime poluição sonora em Porto Velho
Em uma ação estratégica para garantir o sossego e a qualidade de vida da população, o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) deu andamento à Operação “
Cremero implanta práticas internas entre colaboradores para incentivar a sustentabilidade
Como órgão público, é dever garantir que as atividades e decisões impactem positivamente a sociedade e o meio ambiente. Esta é uma das premissas que
Porto de Porto Velho faz reconhecimento de pontos críticos no Rio Madeira
Com o objetivo de fazer o reconhecimento visual de pontos críticos do Rio Madeira, a diretoria do da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Ro