Segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008 - 23h26
Animais recebem tratamento, alimentação
e carinho na Polícia Militar Ambiental
O amor pelos animais faz a diferença na Polícia Militar Ambiental de Rondônia, único órgão do Estado, que recebe, faz a triagem, tratamento e a soltura, quando os mesmos estão em perfeitas condições de retornarem para o seu habitat natural. Muitos animais machucados não teriam outro destino senão a morte, se não fosse o trabalho desenvolvido pela Polícia Ambiental. Sem contar com apoio financeiro e com uma estrutura improvisada, os policiais oferecem atendimento especial a toda espécie que chega até as dependências do órgão, onde recebem alimentos, carinho e um lar.
A maioria dos bichos chega ao Batalhão Ambiental com problemas de saúde. O caso que mais chamou atenção foi de uma oncinha pintada, entregue na Polícia Ambiental com apenas um mês de nascida. Batizada pelo nome de Rebeca, o filhote foi acolhido e recebeu carinho especial, por parte dos policiais, biólogos e veterinários. De acordo com o major Josenildo Jacinto do Nascimento, comandante do Batalhão, a Rebeca está hoje com nove meses de idade e é um animal dócil e saudável.
A falta de recursos ainda dificulta o trabalho da Polícia Ambiental, com relação ao tratamento adequado dos animais. A sargento PM Fem Maria do Socorro Ferreira Brito cuida da Rebeca desde os três meses de nascida. "Os primeiros meses ela tomava leite na mamadeira. Conforme foi crescendo, passou a comer frangos, carne bovina e peixe, sendo medicada apenas com remédios contra vermes, receitados por veterinários", ressalta Socorro, demonstrando felicidade quando fala dos animais.
Autorizada pelo comando do Batalhão de Polícia Ambiental, a sargento Socorro ficou sendo a fiel depositária da 'Rebeca', durante a reforma de sua casa no bosque do Batalhão. "A Rebeca é tratada igual uma criança. Se alimenta nas horas certas e dorme no meu quarto, não representando qualquer perigo, por ter se adaptado com o meio urbano e as pessoas", explica Socorro.
Recebem cuidados no Batalhão Ambiental, três macacos aranhas, um macaco prego e a onça parda Shitara. Já foram cuidados e devolvidos para o seu habitat natural, cinco quatis, um porco espinho, dois bichos preguiças, três tamanduás, dois gaviões, três corujas, além de esquilos, capivaras, queixadas, mutum, pássaros de várias espécies, cobras, macacos barrigudos, tatu, tracajás, tartarugas, cavalos e cachorros, todos acompanhados por veterinários, biólogos e estagiários das faculdades de Porto Velho.
"A Rebeca foi criada na mamadeira, mantendo contato direto com o ser humano. Se ela for solta, certamente morrerá nas garras de algum animal ou mesmo de tristeza", explica Socorro, frisando ter esperanças de que o Centro de Recuperação de Animais Silvestres CRAS, projeto do Batalhão Ambiental para tratar de animais, receba apoio das autoridades competentes e seja colocado em prática.
Fonte: Marlene Mattos
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