Segunda-feira, 15 de outubro de 2007 - 13h22
Trocar experiências, divulgar seus produtos e representar Rondônia. Esses foram os objetivos que levaram agricultores familiares do estado a participar da IV Feira Nacional de Agricultura Familiar e Reforma Agrária, ocorrida este mês em Brasília. Cooperativas e Associações de Porto Velho, Candeias do Jamari, Machadinho do Oeste, Ji-Paraná, Nova Mamoré e Nova União estavam unidas em dois corredores do Bioma Amazônia durante os quatro dias da feira promovida pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
"Foi um presente de aniversário participar, fiz quarenta anos na abertura da feira", comemorou Ana Fernandes, assentada no projeto Joana Dark 2 que levou biojóias e artesanatos representando a cooperativa Du Cipó. Maria Vieira, da Cooperativa Agroverde, também estava feliz em participar. "Fiz muita amizade, a gente se entrosou aqui, precisamos levar isso para Rondônia também", disse.
Visitantes aprovam
"Um trabalho desse tem seu valor. Muito melhor do que comprar numa loja". A orçamentista Heloísa Helena, que adquiriu uma bolsa de tecido da floresta, é exemplo do sucesso que os produtos de Rondônia fizeram com o público brasiliense na feira.
Para os visitantes, os principais atrativos foram o trabalho inovador e o cunho familiar e orgânico dos produtos. "Sou natureba desde criança e me interessei pela rapadura, que é orgânica. Quis experimentar, também, por vir de Rondônia, gosto de variar as regiões que compro, cada uma tem seu sabor", explicou Jonas Batista no momento em que visitava o estande da Associação dos Produtores Alternativos (APA).
Mãos que vendem e plantam
O fato de os produtos da agricultura familiar serem plantados e beneficiados cuidadosamente e de forma artesanal é um diferencial na hora da venda. "Quando eu digo que esse produto sou eu quem faço esse produto com minha família, todo mundo valoriza", relata Antônio Siqueira, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Nova União.
Mas os benefícios da participação na feira vão muito além do lucro com as vendas. Para Erni Lima, por exemplo, a oportunidade de acompanhar as tendências de moda foi única.
"Precisamos estar em dia com o que tem de novo", conta. Já Willian Oliveira, do assentamento Paraíso das Acácias, aproveitou para olhar como os outros estados vendiam suas compotas. "É bom ver a questão da qualidade, da embalagem e ir melhorando o nosso cada vez mais", conta.
Divulgar os produtos e conseguir novos negócios também foi importante para os expositores rondonienses. "Estar aqui é mostrar o trabalho em nível nacional", defendeu Jailson Silva, do café Acaram.
Fonte: Vanessa Ibrahim - INCRA
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