Segunda-feira, 11 de dezembro de 2023 - 12h15
A promoção de uma economia circular e inovação
na indústria enfrentam desafios significativos, mas também oferecem
oportunidades valiosas. Ao adotar modelos que valorizam a reutilização,
reciclagem e redução do desperdício, as empresas podem não apenas contribuir
para a sustentabilidade ambiental, mas também identificar novas fontes de
eficiência operacional e competitividade.
Uma preocupação do setor industrial é
equilibrar a recuperação econômica com investimentos em tecnologias de baixo
carbono e garantir sua competitividade. Por isso, é importante se preparar e se
posicionar como parte da solução para a retomada do crescimento sustentável que
conduzirá o Brasil a uma economia de baixo carbono.
Dessa forma, a inovação desempenha um papel
importante nesse cenário, permitindo o desenvolvimento de tecnologias mais
limpas, processos mais eficientes e produtos com menor impacto ambiental. Esses
assuntos foram objetos de diálogo nos painéis na COP28 em que o presidente da
Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO), Marcelo Thomé,
participou nos dias 06 e 08 de dezembro.
“Desafios e Oportunidades na Promoção de uma
Circularidade e Inovação na Indústria”, foi o tema do primeiro painel que
Marcelo atuou como moderador, ao lado dos painelistas Ivonete Coelho, do
Instituto Água e Terra; Adalberto Felício, secretário de Meio Ambiente Urbano e
Qualidade Ambiental e Perpétua Almeida, diretora de Economia Sustentável e
Industrialização da ABDI, no sexto dia de evento da Confederação do
Clima, no stand da Apex Brasil.
Neste painel discutiu-se temas de
rastreabilidade, gestão de resíduos e o papel da inovação. Foram
apresentadas iniciativas de colaboração com o setor produtivo brasileiro e
explorou as oportunidades e as melhores práticas para promover o desenvolvimento
da economia circular trazendo inovação, sustentabilidade e resiliência para a
indústria.
Já no stand da CNI, Thomé foi moderador no
painel “Estratégias de Descarbonização da Indústria” que contou com a
participação dos painelistas Paulo Camillo Penna, presidente do Sindicato
Nacional da Indústria do Cimento; Janaina Donas, presidente da Associação
Brasileira do Alumínio; Lucien Belmonte, presidente-executivo da Associação
Brasileira das Indústrias do Vidro; Gustavo Bonini, primeiro vice-presidente da
Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores e Antônio de Salvo,
presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais.
Foi uma conversa sobre os principais riscos e oportunidades dos diferentes
setores da indústria brasileira para contribuir com o processo de aceleração da
descarbonização do país.
No pavilhão Multilevel Action and Urbanization,
Marcelo dialogou sobre “a importância do monitoramento, pesquisa e inovação nos
sistemas marinhos e costeiros na foz do Amazonas”. Organizada pelo
governo do estado do Amapá, essa sessão buscou apresentar o planejamento
para ampliar o monitoramento para a proteção dos ecossistemas e da
sociobiodiversidade da região, pois esses sistemas estão expostos a uma série
de ameaças, incluindo mudanças climáticas, poluição, pesca predatória e
urbanização. O diálogo contou com Edivan Barros de Andrade, secretário da
Ciência e Tecnologia; Yulia Rubleva, Project Officer, Global Ecosystem-based
Adaptation Fund, IUCN; Caio Perecin, Diretor de Operações do Centro de
Bionegócios da Amazônia e do IPT Amazônia e Luciana Santos ministra da Ciência,
Tecnologia e Inovação.
Por fim, nesta sexta-feira, 8, ocorreu o
Brazilian Industry Day, realizado no pavilhão do governo brasileiro, no
painel “Estratégia de Baixo Carbono do setor Industrial”, para apresentar
estratégias de baixo carbono da indústria que podem contribuir com o governo na
implementação dos programas e tecnologias necessárias para que o país alcance a
redução de emissão de gases de efeito estufa no curto e médio prazo, e consiga
chegar na neutralidade climática até 2050.
Foram
momentos de troca de experiências entre diferentes setores industriais sobre as
principais oportunidades e os desafios na agenda de descarbonização e a FIERO
pode mostrar boas práticas frente a busca de uma indústria sustentável e mais
verde.
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