Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025 | Porto Velho (RO)

×
Gente de Opinião

Meio Ambiente

Primeira friagem do ano deve atingir o sul da Amazônia



Embora seja de fraca intensidade, a entrada do ar mais frio e seco provocará intensificação dos ventos nos Estados de Rondônia, Acre, Mato Grosso e sul do Amazonas.

Daniel Panobianco - O primeiro pulso de ar frio do ano deve atingir o sul da Amazônia nesta quinta-feira. O ar mais frio e seco avança do Pólo Sul com pouca intensidade, mas mesmo assim, a sensação de mudança no tempo está garantida em toda a Região Sul e parte do Sudeste, Centro-Oeste e até na Região Norte. 

Normalmente, pulsos de ar frio, cuja erupção é muito intensa, com altos valores de pressão atmosférica, proporcionam o ingresso das chamadas 'ondas polares' ou 'ondas de ar frio'. O evento que deve ocorrer a partir desta quinta-feira não será nenhuma onda polar ou onda de ar frio como grande parte da imprensa vem noticiando. 

Ondas polares ou de ar frio são o conjunto de vários fatores meteorológicos que denominam o fenômeno, como o registro de baixas temperaturas, mínimas e máximas simultaneamente. 

Este pulso de ar frio provocará, além de intensificação e mudança na direção dos ventos, que passarão a soprar do quadrante sul, queda na temperatura mínima apenas. Não será uma queda acentuada, como todos conhecem a friagem em Rondônia, mas segundo previsões do CPTEC/INPE, a diferença da temperatura das próximas duas madrugadas – sexta e sábado - será notória com relação às mínimas registradas do inicio do ano até agora. A maior sensação de queda de temperatura ocorrerá no Cone Sul, região de Vilhena e no Vale do Guaporé, incluindo a região de Guajará-Mirim. 

Nas regiões de Cacoal, Rolim de Moura, Ji-Paraná, Ariquemes e Porto Velho, a queda de temperatura não será expressiva, mas a cobertura de nuvens baixas e o vento de sul darão a sensação de frescor, principalmente no período da noite. 

A climatologia antiga enfoca que na Amazônia ocorrem de três a cinco friagens por ano, principalmente em Rondônia, mas os números registrados nos últimos 10 anos fogem a regra longemente. São em média, 10 friagens por ano. 

O recorde no número de friagens em solo rondoniense pertence ao ano 2000, quando foram registrados 15 eventos. 

A menor temperatura até hoje pertence à Vilhena, que acordou sob impressionantes 03,4°C no dia 19 de julho de 1975, segundo registros históricos do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia). Desde o ano 2000, a menor temperatura também pertence à Vilhena, que registrou no dia 10 de maio do ano passado, apenas 09,5°C, segundo dados do INMET e EMBRAPA. 

Os modelos de previsão do CPTEC/INPE ainda divergem muito para as próximas semanas, mas uma nova incursão de ar frio sobre a Amazônia já é sinalizada por alguns por volta do dia 20 de abril, desta vez com cara e sensação de friagem.

Dados: CPTEC/INPE – Wyoming – Weather Underground
Fonte: AMAZONIAOVIVO.COM

Gente de OpiniãoSexta-feira, 10 de janeiro de 2025 | Porto Velho (RO)

VOCÊ PODE GOSTAR

Juiz de Ji-Paraná reforça compromisso ambiental com o CIMCERO

Juiz de Ji-Paraná reforça compromisso ambiental com o CIMCERO

Para ampliar o monitoramento das arboviroses, orientando a execução de ações voltadas à vigilância epidemiológica, laboratorial, assistencial e ao

Sesc Rondônia recebe menção honrosa por Projeto Sustentável de Biodigestor

Sesc Rondônia recebe menção honrosa por Projeto Sustentável de Biodigestor

O Serviço Social do Comércio em Rondônia (Sesc) recebeu mais um importante reconhecimento pela inovação e compromisso com a sustentabilidade. A inst

Projeto apoiado pelo Grupo Rovema realiza soltura de quase 600 mil filhotes de quelônios no rio Guaporé em RO

Projeto apoiado pelo Grupo Rovema realiza soltura de quase 600 mil filhotes de quelônios no rio Guaporé em RO

No último domingo (15), quase 600 mil filhotes de quelônios foram soltos às margens do rio Guaporé, entre os municípios de São Francisco do Guaporé

Idesc promove conferência sobre meio ambiente urbano

Idesc promove conferência sobre meio ambiente urbano

Visando a enriquecer a V Conferência Nacional do Meio Ambiente com debates e propostas sobre as áreas urbanas e as alterações climáticas decorrentes

Gente de Opinião Sexta-feira, 10 de janeiro de 2025 | Porto Velho (RO)