Quinta-feira, 17 de outubro de 2019 - 11h21
Dona Maria do Socorro é agricultora, mãe e avó, mora na Reserva Extrativista Rio Preto Jacundá há 17 anos e se sustenta da terra plantando abacaxi, cheiro verde, mandioca, banana e milho. Quem visita sua casa logo é convidado a conhecer o quintal, pois nele ela exibe com orgulho os frutos: “olha meu abacaxi selvagem”, mostra ela.
Uma das beneficiadas para receber casa nova, pelo projeto de REDD+ (siga para Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação) da Resex Rio Preto Jacundá, dona Maria conta que o projeto está sendo uma porta para mudanças na vida dela e da comunidade. “Estou feliz, alegre, vou ter um conforto melhor, vou ganhar uma casa boa, vai ter poço artesiano para pegarmos água com qualidade”, conta animada.
Para José Pinheiro, presidente da associação de moradores da Reserva Extrativista Rio Preto Jacundá (ASMOREX), o projeto é bastante promissor e tem trazido muitos benefícios. “Tivemos a construção de oito casas no plano de trabalho de 2018, já nesse planejamento atual inserimos mais quatro residências para comunitários”, explica. Além disso, um complexo comunitário contendo um auditório, uma cozinha com refeitório, um escritório, dois banheiros e uma sala com computadores foi entregue para a comunidade, todos construídos a partir dos créditos gerados pela conservação da floresta em pé.
Denise Borges, vizinha da dona Maria, foi uma das beneficiadas pelo projeto no ano passado, mas recebeu a casa em junho deste ano. Com o sonho realizado ela não espera somente ganhar com a iniciativa, mas também doar através dela. Denise é técnica de informática e tem planos de dar aulas na comunidade. “Nosso objetivo é atender cem por cento da comunidade, tanto jovens, quanto adultos e idosos, e todos os cursos serão oferecidos, desde Word até Corel Draw”, explica.
O projeto
Redução de Emissões Provenientes de Desmatamento e Degradação florestal é um conjunto de estímulos financeiros, criado pela Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) que visa compensar financeiramente países subdesenvolvidos que reduzam as emissões de gases de efeito estufa provocados por desmatamento e degradação florestal. O “+” equivale a aspectos ligados à conservação da biodiversidade e ao respeito à cultura das populações tradicionais, para além dos processos de conservação dos estoques de carbono florestal, manejo sustentável de florestas e aumento dos estoques de carbono florestal. Há uma expectativa de mercado que esse tipo de crédito tenha um valor agregado maior que outros tipos de creditação.
Os pagamentos são feitos por resultados de mitigação, medidos em toneladas de dióxido de carbono (CO2) definidos e avaliados previamente pela UNFCCC. A preservação das florestas, além da redução nas emissões de gases do efeito estufa, tem potencial de gerar outros benefícios substancias como recursos hídricos e impactos na biodiversidade, por isso o projeto busca a implementação de ações que visem diminuir, parar ou reverter o desmatamento, mantendo assim a floresta em pé.
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