Sexta-feira, 7 de outubro de 2022 - 08h20
A Chamada Floresta+ Aceleração busca negócios e organizações de impacto
socioambiental que estejam engajados na construção de soluções inovadoras que
contribuam para a criação e consolidação do mercado de serviços ambientais e
para outras abordagens que promovam a conservação, recuperação e o uso
sustentável da vegetação nativa e para o ecossistema de impacto da região
Amazônica.
A iniciativa é promovida pelo Ministério do Meio Ambiente e pelo PNUD (Programa
das Nações Unidas para o Desenvolvimento) com apoio do GCF (Green Climate
Fund), e tem como parceiros executores Idesam, AMAZ e Sense-Lab.
As inscrições da Chamada de Negócios estão abertas do dia 4 ao dia 31 de
outubro. O regulamento completo e o formulário de candidatura podem ser
acessados no site.
Podem se inscrever empreendedores individuais, negócios de base
comunitária, cooperativas e associações de produtores e de extrativistas,
Organizações da Sociedade Civil (OSCs), Organizações Não Governamentais (ONGs)
e empresas em estágio avançado de desenvolvimento dos negócios, em que os
produtos e/ou serviços estejam testados no mercado e prontos para ganhar
escala.
A organização ou negócio deve estar localizado nos estados da Amazônia
Legal ou ter atuação na região, ser voltado à conservação da floresta, da
biodiversidade e ao desenvolvimento socioambiental, e não pode ter objetivos
políticos partidários. Além disso, busca-se que ao menos 40% das iniciativas
contempladas devem ser lideradas por mulheres, ter acima de 50% delas em sua
equipe ou ter mulheres como principais beneficiárias finais.
Serão aceitas iniciativas que se encaixem em uma ou mais temáticas a
seguir:
➤ Pagamentos por Serviços ambientais
(PSA) = projetos e tecnologias para vigilância; monitoramento e combate a
incêndios; plataformas, instrumentos e mecanismos financeiros para transações
eficientes e seguras de PSA; outras soluções associadas ao mercado de PSA.
➤ Economia da Floresta em Pé =
inovações para produtos, serviços e cadeias produtivas que gerem renda a partir
da conservação da floresta; soluções para recuperação de áreas degradadas com
geração de renda; fomento e produção sustentável de produtos florestais;
plataformas e inovações para financiamento de atividades compatíveis com
recuperação e conservação da vegetação; soluções em tecnologia básica, como
acesso à internet e à produção sustentável.
Os negócios selecionados na Chamada serão acelerados e terão acesso a
benefícios como: assessoria para estruturação do negócio, definição de
estratégias de crescimento, sustentação e gestão; consultorias técnicas; apoio
para captação de recursos, incluindo assessoria para a modelagem financeira e
definição de estratégias para relacionamento com investidores; disponibilização
de softwares de gestão (Monday) e de outras ferramentas digitais; eventos para
intercâmbio de conhecimento, etc.
O objetivo é que as empresas e organizações avancem em seus modelos de
negócio, melhorem processos de gestão, maximizem impactos socioambientais e, ao
final da jornada, estejam mais capacitadas a buscar investidores para aporte de
capital.
Sobre o Projeto Floresta+ Amazônia
O Projeto Floresta+ Amazônia, parceria entre o Ministério do Meio
Ambiente e o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) com apoio
do GCF (Green Climate Fund), busca recompensar quem protege e recupera a
floresta e contribui para a redução de emissões de gases de efeito estufa. Até
2026, reconhecerá o trabalho de pequenos produtores rurais e agricultores,
apoiará projetos de povos indígenas e povos e comunidades tradicionais e
fortalecerá a estratégia nacional de REDD+ e apoiará projetos que dialoguem com
o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal.
O projeto conta com quatro modalidades de distribuição de recursos, e a
Chamada Floresta+ Aceleração situa-se dentro da Floresta+ Inovação. O objetivo
dessa modalidade é fomentar a criação e a consolidação do mercado de serviços
ambientais por meio do desenvolvimento de soluções e empreendimentos,
contribuindo assim para a conservação, a recuperação e o uso sustentável da
vegetação nativa e para a geração de renda para os provedores de serviços
ambientais.
É o primeiro projeto no mundo a receber recursos do GCF como recompensa
pela redução das emissões de gases de efeito estufa em anos anteriores e a
executar o Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) nessa escala. Uma resposta
urgente e inovadora para manter a floresta em pé e combater a mudança global do
clima.
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