Terça-feira, 11 de dezembro de 2007 - 13h03
JULIO OLIVAR - AGÊNCIA AMAZÔNIA (VISTA ALEGRE DO ABUNÃ, Rondônia) – Quem vender seu lote de terra não terá lugar na floresta. Este foi um dos principais motes da discussão promovida no final de semana pelo Movimento Camponês Corumbiara (MCC) em Rondônia, na região fronteirça com a Bolívia. Depois de Cacoal e Cerejeiras, o Distrito de Vista Alegre do Abunã, no município de Porto Velho, sediou o 1º Seminário Agrário e Ambiental da Região do Abunã, com a presença de cerca de 70 trabalhadores sem-terra reunidos no Centro de Treinamento da Igreja Católica.
O seminário foi organizado pelo MCC, apoiado pela representação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Amazonas e dos comitês Municipal e Estadual do Partido Comunista do Brasil (PC do B). Bem aceitas pelos trabalhadores, as discussões avançaram. Foram debatidos os rumos do novo Projeto de Assentamento Florestal (PAF), no sul do estado do Amazonas, na divisa com Rondônia, e suas vantagens para o desenvolvimento sustentável da Floresta Amazônica.
500 ha para cada família
Tudo é diferente dos assentamentos tradicionais. O MCC articula para que os trabalhadores façam o cadastro para se instalarem na área. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) tem como critério não favorecer aqueles que já tenham sido beneficiados e venderam a terra. Os PAFs são uma nova modalidade de assentamento que favorecem famílias na Região Amazônica, aliando distribuição de terras e preservação do bioma.
Serão assentadas 500 famílias no Sul do AM; cada uma receberá 500 hectares dentro do projeto.
O primeiro PAF foi entregue ao Acre. Agora, a experiência se estende a Rondônia e ao Amazonas. Funciona assim: lotes de florestas serão concedidos por 30 anos, com possibilidade da renovação da concessão por mais 30 anos, para extrativistas e agricultores, que poderão manejar sustentavelmente os recursos naturais e desmatar 5% da área total para a construção de casas, centros comunitários e produzir agricultura de subsistência.
O seminário de Ponta do Abunã foi coordenado pelo dirigente estadual do MCC, Adelino Ramos, o Dinho, com a colaboração de Manuel Izídio, Francimar Alves, Irene Furtado e Severina Edileuza, da direção do PCdoB de Rondônia, seguindo a orientação do secretário de Agricultura do Estado do Amazonas, Eron Bezerra (deputado estadual licenciado).
Brasil faz concessões em Bali
ERIC BRÜCHER
BBC BRASIL
BALI, Indonésia – Como parte de uma iniciativa para angariar apoio entre os países em desenvolvimento, o Brasil lançou nesta segunda-feira uma ofensiva diplomática na reunião da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudança climática, em Bali, na Indonésia.
O primeiro passo foi um almoço com diversos representantes dos países em desenvolvimento que têm interesses mais ou menos comuns aos brasileiros. De acordo com o embaixador extraordinário para Mudança Climática, Sergio Serra, o encontro foi "positivo". O mais importante, no entanto, foi a mudança de uma postura, que segundo críticos, estava isolando o País no encontro de Bali. O Brasil fez concessões importantes em um dos temas que provocam mais polêmica nas atuais discussões: o desmatamento.
Americano diz que é "perda de tempo"
O economista americano William A. Pizer, da Universidade de Harvard e um dos autores do 4º relatório do Painel Intergovernamental para Mudança Climática (IPCC, na sigla em inglês), afirmou em que a conferência da ONU "é uma perda de tempo".
Pizer veio a Bali para apresentar as propostas da universidade para futuros acordos sobre mudanças climáticas e disse à BBC Brasil que existem maneiras mais eficientes de combater o problema. "A questão é: estamos negociando um acordo que vai conseguir a maior ação possível no curto prazo? Para mim, as metas do Protocolo de Kyoto não alimentam as políticas domésticas. Então, é como negociar compromissos de governos para maximizar as reações internas", disse o estudioso.
Fonte: Agênciaamazônia é parceira do Gentedeopinião
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