Segunda-feira, 9 de setembro de 2024 - 13h25
Diante do período de estiagem o
governo de Rondônia reforça as recomendações para que a população adote
medidas preventivas. O Boletim Informativo VIGIAR nº 4, da
Agência Estadual de Vigilância em Saúde em Rondônia (Agevisa/RO), reforça a
necessidade de vigilância e cuidados redobrados, especialmente para grupos mais
vulneráveis.
RECOMENDAÇÕES
Diante do cenário de poluição atmosférica, o
diretor-geral da Agevisa/RO, Gilvander Gregório de Lima destacou que, o Decreto nº 29.434, de 30 de agosto de 2024 do governo de Rondônia recomenda: devido à
má qualidade do ar causada pelas queimadas, a população deve evitar atividades
físicas ao ar livre, manter portas e janelas fechadas durante os períodos de
maior concentração de fumaça, e redobrar os cuidados com crianças, idosos,
gestantes e pessoas com doenças respiratórias, que devem buscar assistência
médica se necessário. Além disso, é importante aumentar a ingestão de água para
manter a hidratação, reduzir o tempo de exposição ao ar livre, além de dirigir
com cautela em áreas afetadas por fumaça ou fogo.
A recomendação da Agevisa é para que as pessoas não
descartem cigarros ou fósforos acesos na vegetação, a fim de evitar incêndios
acidentais. A prevenção é essencial para reduzir os impactos da poluição
atmosférica. As queimadas também afetam trabalhadores que exercem suas
atividades ao ar livre. O Boletim orienta que essas ações sejam planejadas de
acordo com as condições do ar, visando minimizar a exposição aos poluentes.
QUALIDADE DO AR
De acordo com o Boletim, o monitoramento da
qualidade do ar revelou níveis elevados de material particulado (MP2.5),
partículas finas emitidas pela queima de biomassa, que podem penetrar
profundamente nas vias respiratórias e provocar ou agravar doenças
respiratórias e cardiovasculares.
A chefe de Núcleo de Riscos Não Biológicos (NRNB)
da Agência, Rosiane Maciel Batista Ximenes, ressaltou a importância de que
pessoas com doenças crônicas atualizem seus planos de tratamento, e mantenham
medicamentos ao alcance, em caso de crises. “A população deve estar atenta aos
sinais de problemas respiratórios e procurar atendimento médico ao menor
sintoma.”
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