Segunda-feira, 31 de março de 2014 - 17h01
O rio Madeira deverá manter-se em elevação pelo escoamento das chuvas ocorridas em sua bacia, podendo alcançar o nível de 19,80 metros (cenário com chuvas acima da média na bacia). Caso não se confirme a previsão de mais chuvas nas cabeceiras, esse será o maior nível atingido pelo rio Madeira (a marca histórica foi há 17 anos com 17,52), e deverá se manter nesta cota nos próximos dias. O dado é do Informe Técnico, elaborado pelo Centro Regional do Sipam em Rondônia, enviado às defesas civis, representadas pelo Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), CEDEC’s de Rondonia e Acre, COMDEC de Porto Velho e Rio Branco, entre outros órgãos. Semanalmente, eles recebem as informações, com dados de meteorologia captados de satélites e de hidrologia utilizando informações do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) e da Agência Nacional de Águas (ANA).
A expectativa é de redução no volume de chuvas em abril, porém, a área da bacia está saturada, mantendo o nível do rio elevado, principalmente, nas cabeceiras dos Rios Beni, Madre de Dios, Mamoré e Guaporé. “Em função disso, o solo não consegue absorver o volume de água”, acrescenta o meteorologista do Sipam Marcelo Gama. Ele complementa que o mês de abril ainda é um mês chuvoso na porção sul da Amazônia Ocidental, sendo maio um mês de transição e só em junho é que tem início ao período de seca.
As informações de chuvas na bacia são monitoradas, por meio dos insumos dos satélites GOES, NOAA, oriundos do sistema de recepção do Censipam e os registros de chuva estimados pelo satélite TRMM, da NASA, os quais são aplicados ao modelo hidrológico de correlação múltipla de chuva vazão, para as bacias dos principais formadores do Madeira: Beni (incluindo o Rio Madre de Dios), Mamoré e Guaporé, desenvolvidos pelo Centro Regional do Sipam em Porto Velho. Para complementar as informações, são utilizados os prognósticos de precipitação gerados pelo modelo Brams do Sipam, relacionados ao comportamento das chuvas nos próximos três dias. Os dados gerados são processados no modelo hidrológico de chuva-vazão, possibilitando estimar a cota futura de inundação para um, cinco e dez dias.
Além das informações repassadas diariamente, o CRPV/Sipam ofereceu apoio de infraestrutura física e tecnológica e abrigou a sala de situação para gerenciamento da crise pela Defesa Civil. “Trabalhamos de forma conjunta para repassar com brevidade os dados à Defesa Civil. Nosso trabalho tem sido preponderante para os órgãos envolvidos na enchente do rio Madeira”, ressalta o gerente do Centro Regional de Porto Velho, José Neumar da Silveira.
O trabalho colaborativo reflete em ações benéficas para a sociedade. “A precisão e alto nível de qualidade dos dados do Sipam são fundamentais para o desenvolvimento de atividades e para definir a linha de atuação da Defesa Civil e órgãos parceiros”, afirma o coordenador estadual de Defesa Civil e comandante geral de Corpo de Bombeiro de Rondônia, Coronel Caetano.
Fonte: Ascom / Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam)
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