Segunda-feira, 7 de julho de 2008 - 07h03
Diferente das outras campanhas de coleta de amostras, nos meados de junho fizemos um longo vôo atravessando o país em latitudes bem mais baixas que normalmente. Aproveitando uma situação meteorológica que traz a umidade do Oceano Atlântico em vez da Amazônia, a expedição teve início em Ilhéus (BA). Seguindo rumo ao oeste passando por cinco biomas, desde a caatinga baiana, o cerrado nos estados de Bahia, Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, floresta amazônica no Mato Grosso, Pantanal e, finalmente, pequenos vestígios de Mata Atlântica no estado de São Paulo.
A nossa rota começou em Ilhéus, e passou por Bom Jesus da Lapa, Gurupi, Cuiabá, Corumbá e Araçatuba.
Como as queimadas ainda não começaram em grande escala, voamos num céu azul, limpo. Porém, em terra percebemos sempre novas áreas onde as árvores já foram derrubadas, deixadas secando ao sol à espera do fósforo. Durante todo o vôo, especialmente no Mato Grosso do Sul, vimos muito desmatamento – e os carvoeiros em ação, preparando carvão para as novas siderúrgicas de Corumbá. O Pantanal – maior planície inundável do mundo – está cada vez mais ameaçado: o uso de carvão vegetal para a preparação de ferro gusa é um retrocesso.
Nessa campanha, nossa metodologia foi ligeiramente modificada, atendendo às novas recomendações dos pesquisadores. A intervalos de 150 a 200 km de distância voada, fizemos 3 amostras dentro de um raio, de baixa altitude (100 m acima do solo), 1000 m e 2000 m. Boa parte do tempo, a amostragem foi feita em vôos circulares com pouca distância entre um ponto e um outro. Também captamos amostras sobre coberturas vegetais diferentes - desde campos de cana até florestas – objetivando comparações das taxas de umidade. Somente após as análises, saberemos avaliar os impactos.
Fonte: Expedição Rios Voadores - Gérard
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