Terça-feira, 16 de junho de 2015 - 12h49
O secretário de Estado do Desenvolvimento Ambiental, Vilson de Salles Machado, está representando o governador Confúcio Moura, em Barcelona, Estado da Catalunha, na Espanha, onde participa da Força Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF). O evento conta com debates, painéis, mesas-redondas e amplas discussões sobre o meio ambiente e a sustentabilidade.
O primeiro objetivo da delegação de Rondônia era o de conseguir a aprovação como Estado membro oficial da Força Tarefa, o que foi consolidado na sexta-feira (15), após a apresentação do secretário Vilson Machado para todos os governadores representantes de diversos países.
Machado fez uma breve apresentação sobre o porquê de o estado pleitear a entrada no GCF. Ele abordou os processos que estão ocorrendo em Rondônia nos últimos dois anos, tais como: criação do fórum de mudanças climáticas; proposta de criação do Conselho Estadual de Mudanças Climáticas; Construção da Lei de Florestas Plantadas, Construção do Projeto de Lei para o Sequestro de Carbono, entre outros.
Assim, o secretário demonstrou que Rondônia há algum tempo se prepara para a entrada no GCF. “Precisávamos da implementação destas políticas públicas para ficar a altura dos outros estados constituintes. Hoje posso representar meu Estado e vir a vossas presenças dizer que Rondônia está preparada para se juntar as fileiras da defesa da sustentabilidade e do combate ao desmatamento ilegal”, discursou Vilson.
ENCONTRO
O encontro é realizado dez meses após a divulgação da Declaração de Rio Branco, quando os membros do grupo anunciaram o compromisso de reduzir o desmatamento em 80% até 2020. No entanto, já na carta divulgada em agosto de 2014, os gestores de 26 Estados e Províncias de sete países indicaram uma condicionante que será reforçada agora, diante de investidores e organismos governamentais da Europa.
O texto da carta do GCF aponta o comprometimento em garantir que uma parcela substancial de qualquer benefício adicional de pagamento, por desempenho que chegue até suas jurisdições, seja dedicado às comunidades dependentes da floresta, pequenos produtores e povos indígenas.
Na prática, o que se busca – e o debate em terras europeias irá consolidar essa posição – é que a chamada economia verde ganhe novos mercados e que sejam definidos financiamentos para desenvolver projetos, pesquisas e atividades, as quais possam contribuir para a redução do desmatamento e, ainda, gerar receita e renda para as populações locais, avançando na inclusão social.
Segundo o técnico membro da delegação de Rondônia, Elyezer de Oliveira, a Amazônia tem um duplo papel que é ser base de vida digna para as pessoas que nela vivem e, também, o papel de prestar serviços ambientais em escala planetária. “Começamos a discussão primeiramente com o Estado vizinho do Acre. Hoje avançamos e estamos consolidando um diálogo com vários estados europeus, latinos e asiáticos.”, comemorou Elyezer.
O momento culminante para Rondônia será o painel sobre Financiamentos e Recursos Financeiros para o REDD+, sigla que identifica políticas de preservação ambiental que garantem recursos, especialmente ao produtor rural que trabalhar com Redução das Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal. Para este painel, entre outras autoridades, estará presente a Iniciativa Internacional para o Clima e Florestas, da Noruega, país que vem se consolidando na formação de fundo de financiamento para preservação do meio ambiente.
Fonte
Texto: Elyezer de Oliveira e Robson Damasceno
Fotos: Elyezer de Oliveira
Decom - Governo de Rondônia
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