Terça-feira, 19 de outubro de 2021 - 13h46
A defesa da biodiversidade e do uso racional
e sustentável dos recursos naturais de Rondônia, foram destacados na abertura
do Fórum Mundial de Bioeconomia que está sendo realizado na cidade de Belém, no
Pará. O evento prossegue até quarta-feira (20), com a participação dos
governadores e representantes dos estados que compõem a Amazônia Legal (Acre,
Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins),
bem como autoridades nacionais e internacionais.
Entusiasta do desenvolvimento sustentável da
região, o governador Marcos Rocha foi um dos prestigiados durante a abertura do
Fórum Mundial de Bioeconomia (WCBEF), na segunda-feira, (18), quando
pontuou sobre a defesa da biodiversidade e do uso racional e sustentável
dos recursos naturais.
Com organização e realização, pela primeira
vez, fora da Europa, o evento que carrega a proposta de desenvolvimento
diferente do modelo convencional de uso dos recursos naturais na produção
industrial, conceitua o termo de Bioeconomia como a ciência que estuda os
sistemas biológicos e recursos naturais, e que se alia às novas tecnologias com
propósito de criar produtos e serviços mais sustentáveis, sem o risco de causar
danos ou prejuízos ao meio ambiente e ao conjunto dos recursos naturais.
O governador Marcos Rocha, que ao longo de
sua gestão se notabilizou pela adoção do uso de tecnologias modernas e dos
recursos científicos na gestão administrativa do Estado, disse em entrevista
ainda em Belém, que é preciso manter um diálogo permanente com todos os
segmentos da sociedade para uma decisão uniforme sobre a forma de aplicação de
um modelo específico de Bioeconomia para as condições rondonienses, que leve em
conta o sustento da população rural e urbana, observando os aspectos de uso
responsável das riquezas naturais e da biodiversidade, sem risco de agressão à
natureza.
Ao justificar sua posição, o governador de
Rondônia disse que é preciso entender que o mundo mudou, e que não é mais
concebível a exploração irracional dos recursos naturais, que têm influência na
vida planetária. Ele explicou que neste processo, o Estado de Rondônia atua
atentamente observando as mudanças que têm alcance mundial, mas adotando
aquelas que afetem positivamente a vida da população e que, ao mesmo tempo,
preserve os recursos naturais, com iniciativas sustentáveis de desenvolvimento.
Na mesma entrevista o governador Marcos Rocha
disse que o Estado de Rondônia já trabalha com modelos produtivos sustentáveis,
mas que a ideia é evoluir nos projetos e ampliar as ações ou a amplitude dessas
iniciativas, para quebrar o velho paradigma da produção convencional e o medo
de inovar, que contrapõe a um moderno modelo de desenvolvimento com níveis
similares de preservação e conservação ambiental. “Muitas dessas iniciativas já
são uma realidade no nosso Estado de Rondônia, que tem modelos produtivos
próprios e que leva em consideração a preservação ambiental”, disse o
governador citando os projetos de floresta plantada e o aproveitamento das
áreas degradadas, de capoeira, para evitar a abertura de novas áreas para a
agricultura e pecuária.
Fazendo coro ao anfitrião Helder Barbalho, o
governador de Rondônia disse que “a liderança do Brasil em bioeconomia é
compatível com o protagonismo que os governadores do Fórum da Amazônia também
esperam alçar na COP-26, em Glasgow”. Para ele, neste evento, é preciso que se
defina e regule o mercado de créditos de carbono, previsto no Acordo de Paris,
porque é importante que é para a vida e para a economia dos povos que habitam a
Amazônia, e Rondônia em especial, defendeu Marcos Rocha.
Realizado em Belém (PA), o Fórum Mundial de
Bioeconomia contou com a presença do governador paraense, Hélder Barbalho; do
governador Marcos Rocha, de Rondônia, e dos governadores e representantes dos
demais estados da Amazônia – Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso,
Roraima e Tocantins, além de estudiosos, especialistas e de autoridades ligadas
ao meio ambiente de vários estados brasileiros.
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