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Meio Ambiente

Sema discute com parceiros criação de comitê para combate a queimadas



Com a proximidade do período de seca, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema), já articula com órgãos ligados ao setor, a criação do Comitê de Combate a Incêndios Urbanos e Rurais. Em uma reunião na tarde de quarta-feira (8) na sede da secretaria, representantes da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Secretaria Municipal de Programas Especiais e Defesa Civil (Sempedec), Bombeiros Civis e Polícia Rodoviária Federal (PRF) discutiram metas e propostas a serem colocadas em prática.

O comitê é criado anualmente e instalado em uma sala de situação. Em 2015 funcionou na Sempedec e esse ano passa para a nova sede da Sema, que deverá ser transferida em breve para outro prédio, na Avenida Campos Sales com Dom Pedro II. "A coordenação dos trabalhos geralmente fica com a Sema e a Sempedec, que contam com o envolvimento de todos os atores que trabalham com o combate a incêndios. "Esse ano nós estamos com uma pegada diferente, nos anteriores o foco eram as queimadas urbanas e agora estendemos tanto para o perímetro urbano quanto para o rural", disse o titular da secretaria municipal de meio ambiente, Edjales Benício.

Com o comitê instalado são socializadas informações, otimizados recursos e organizadas estratégias para o combate in loco a esse focos. "Então o objetivo é exatamente isso, articular os atores para resultados mais satisfatórios", comentou Edjales. Os trabalhos serão concentrados de julho a outubro. Nesse período, o plantão de fiscalização é ampliado. O telefone 0800 647 1320 que funciona de segunda a sexta, durante o expediente rotineiro da pasta, passa a registrar e acompanhar denúncias de domingo a domingo, até as 19h.

Outra proposta é a continuidade da parceria com os Bombeiros Civis. A primeira experiência foi altamente satisfatória, segundo avaliação do secretário. "Tornou-se referência nacional e esse ano queremos manter a mesma ideia, eles colaboram com o combate, enquanto nós articulamos a fiscalização e a educação ambiental nas escolas, no trânsito com as blitzes, nas rodovias com o apoio da PRF, nas associações e sindicatos rurais", detalhou Benício.

No ano passado a situação da capital se equiparou a 2010, um dos anos mais críticos, chegando a ser decretada situação de emergência ambiental. "A gente espera que não ocorra agora, mas se acontecer, estaremos preparados" concluiu. 

Por Renata Beccária

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