Terça-feira, 19 de junho de 2012 - 16h33
Como parte da programação da Cúpula dos Prefeitos, evento que faz parte do Rio+20, foram desenvolvidos cinco painéis abordando o Desenvolvimento Urbano Sustentável. O secretário de Regularização Fundiária e Habitação, da prefeitura de Porto Velho, Ian Kléber, participou representando o município. O primeiro painel apresentou os desafios do desenvolvimento urbano sustentável. Para o secretário Ian Kléber esta é uma discussão que deve dar novas perspectivas para todas as cidades que participam do evento. “Esta é uma grande oportunidade para que gestores municipais troquem experiências e montem um modelo sustentável que vai gerar mais qualidade de vida para sua população, sem prejudicar o Meio Ambiente”, disse ele.
Como debatedores e moderadores participaram Carlos Muniz, vice-prefeito e secretário de Meio Ambiente, Cidade do Rio de Janeiro; Lucy Corkin pesquisadora associada do Africa-Asia Centre, SOAS; Mpho Parks Tau, prefeito executivo da cidade de Johanesburgo; Payal Banerjee, professora de sociologia da Universidade de Smith-Massachusetts, EUA; Dr. Victoria Panova, professora associada de Relações Internacionais da Moscow State University e Diretora da Filial russa dos Grupos de Pesquisa G8, G20 e Brics (Os cinco países do grupo de emergentes Brics – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul); João Pontes Nogueira, diretor do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio.
Os demais painéis abordaram sobre sustentabilidade nos projetos de revitalização de Zonas Portuárias; Iniciativa Conjunta sobre Sustentabilidade Urbana – JIUS: Catalizando Investimentos em Sustentabilidade Urbana; Urbanização de Favelas e Provisão Habitacional: Um Diálogo Intercontinental e Cidades Sustentáveis e Justas. Este último tema apresentou questionamentos sobre como construir cidades mais justas, sustentáveis e politicamente participativas. O debate ocorrido no auditório da Humanidade foi mediado pelo jornalista Márcio Gomes. Também participaram personalidades nacionais e internacionais.
Cidadania e Sustentabilidade
Oded Grajew, presidente emérito do Instituto Ethos,falou sobre os princípios do Programa Cidades Sustentáveis e ainda sobre a conscientização dos jovens em relação à prática da cidadania. “Todos nós podemos colaborar. Se cada um exercer sua cidadania poderemos contribuir com o desenvolvimento sustentável”, disse. “Procuramos introduzir uma mudança na lei orgânica dos municípios. Através da carta-compromisso, os prefeitos se comprometem a criar metas e prestar contas dos projetos criados para desenvolver as cidades de forma sustentável sob alguns princípios básicos como erradicar a pobreza, a miséria e a fome, diminuir a poluição, construir ciclovias, entre outros”, disse.
O painel “Urbanização de Favelas e Provisão Habitacional: Um Diálogo Intercontinental”, apresentou os cenários da urbanização em diversos países de diferentes continentes. Mediado por Jorge Bittar, secretário municipal de Habitação do Rio de Janeiro, o debate entre representantes governamentais teve como tema central a apresentação das políticas públicas desses países. “O debate global será de suma importância para definir as ações que deverão ser tomadas para um desenvolvimento mais sustentável”, disse ele.
Cláudia Bustamante, da Rede Latino-americana por Cidades Justas, Democráticas e Sustentáveis, defendeu que o cidadão precisa ser mais ativo na política. “É preciso deixar esse pensamento de que somente durante as eleições, o cidadão pode agir. Temos que pensar além da criação de políticas públicas com metas para este desenvolvimento que tem o comando do governo. É preciso pensar numa cidadania proativa”, discursou.
Também estiveram presentes o sociólogo Boaventura de Sousa Santos, Eliana Silva, da Rede de Desenvolvimento da Maré, Javier Maroto, prefeito de Vitória-Gasteiz e Luís França, da Rede Nova São Paulo.
Migração para as cidades
Debatedores e mediadores deixaram claro que a migração entre o campo e as cidades é hoje o principal motivo da atual urbanização acelerada em todas as cidades do mundo. Ian Kléber destacou que Porto Velho vem trabalhando a questão com a atuação conjunta das secretarias. “Houve um tempo em que as famílias do campo migravam para a cidade com maior frequência, devido a falta de escolas, dificuldades no escoamento de seus produtos e a ausência das unidades de saúde. Nos últimos oito anos isso vem mudando. Muitas famílias estão permanecendo na área rural, pois as estradas estão acessíveis, o que garante que os ônibus escolares façam o tráfego carregando as crianças para as escolas, e ainda que os produtos possam ser escoados. Isso porque a prefeitura tem investido no campo, para que esta migração seja amena. Tem construído escolas e unidades de saúde e outros benefícios”, observou.
Fonte: Meiry Santos
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