Quinta-feira, 4 de junho de 2009 - 06h47
Ivan Richard
Agência Brasil
Brasília - O plenário do Senado aprovou na noite de hoje (3) a Medida Provisória 458, que trata da regularização fundiária da Amazônia e que permite à União transferir, sem licitação, terrenos de sua propriedade, de até 1,5 mil hectares, aos ocupantes das áreas na Amazônia Legal. O texto aprovado na Câmara não sofreu alterações e segue, agora, à sanção presidencial.
A MP estabelece que, para ter direito a receber os terrenos, o ocupante de terras na Amazônia deverá comprovar que já morava na área antes de 1° de dezembro de 2004. Determina ainda que as pequenas propriedades, de até 100 hectares, serão doadas aos ocupantes. Nos médios, com até 400 hectares, será feita a venda por valor simbólico. Acima disso, no limite máximo de 1.500 hectares, a área será vendida a preço de mercado, determinado por tabela do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Neste caso, os posseiros terão prazo de 20 anos para o pagamento, com carência de três anos.
Após a aprovação do texto base da MP, os senadores discutiram o mérito de dois destaques aprovados pelos parlamentares. Apresentados pelos senadores petistas Marina Silva (AC) e Aloísio Mercadante (SP), os destaques propunham a definição do prazo de dez anos para comercialização dos terrenos após a regularização e que apenas o preposto poderia ter a titularidade da área. O preposto é aquele que está no terreno a mando do grileiro.
Se os destaques fossem aprovados, haveria necessidade da MP voltar à Câmara com a necessidade de nova aprovação até a próxima quarta-feira (10), o prazo final para a validade da MP.
Ex-ministra do Meio Ambiente, senadora Marina Silva questionou o fato da MP determinar o prazo dez anos para venda dos pequenos e médios terrenos, mas, para as grandes áreas, os futuros donos poderão vendê-las após três anos da regularização. "Para os pobres, vamos colocar dez anos para liquidez da terra. Já para os grandes, os que mais sabem, os que mais podem, poderão vender em três anos", disse.
Já a relatora da MP, senadora Kátia Abreu (DEM-TO), ressaltou que os terrenos maiores não serão doados, e sim, vendidos. Portanto, argumentou que os proprietários têm o direito de vender as áreas.
Numa votação apertada 23 favoráveis contra 21 os que votaram a favor optaram pela manutenção do texto sem alterações.
Rondônia é líder em controle de desmatamento na Amazônia Legal, destaca Ministério do Meio Ambiente
O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, do Governo Federal, publicou nesta semana levantamento que mostra os índices de desmatamento em to
Operação “Silentium et Pax” do Batalhão de Polícia Ambiental reprime poluição sonora em Porto Velho
Em uma ação estratégica para garantir o sossego e a qualidade de vida da população, o Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) deu andamento à Operação “
Cremero implanta práticas internas entre colaboradores para incentivar a sustentabilidade
Como órgão público, é dever garantir que as atividades e decisões impactem positivamente a sociedade e o meio ambiente. Esta é uma das premissas que
Porto de Porto Velho faz reconhecimento de pontos críticos no Rio Madeira
Com o objetivo de fazer o reconhecimento visual de pontos críticos do Rio Madeira, a diretoria do da Sociedade de Portos e Hidrovias do Estado de Ro