Segunda-feira, 19 de novembro de 2007 - 17h38
Um dos produtos mais requisitados no mercado internacional, a madeira, esta ganhando um impulso de produção em Rondônia, através o projeto recriando a floresta – curupira. A idéia é simples – o replantio de arvores em áreas degradadas ou de pasto para venda no mercado futuro, que trará bons dividendos sociais, porque oferece uma oportunidade de ganho e aposentadoria para pequenos produtores rurais, que enfrentam dificuldades para gerar renda em pequenos lotes.
A idéia não é nova e vem sendo amadurecida em Rondônia a mais de cinco anos, com a colaboração de parceiros importantes como Embrapa, Ibama, Emater, Sebrae, Federação das Entidades de Micro e Pequena Indústria de Rondônia (Feempi) e Sindicato da Micro e Pequena Indústria (Simpi). O projeto-piloto prevê o plantio de uma área de 200 hectares, com perspectiva de expansão para áreas maiores. O projeto será gerido por uma cooperativa de pequenos agricultores e vai reunir entidades como o Movimento Camponês Corumbiara (MCC), formado por remanescentes do massacre de corumbiara, de triste lembrança para o Brasil, que hoje vivem em assentamentos do Incra.
O projeto prevê plantio de árvores com potencial madeireiro, e o carro-chefe será a castanheira, objeto de uma pesquisa de 23 anos desenvolvida pela Embrapa, e que além de madeira fornece frutos com boa aceitação no mercado. Através do Curupira o investidor pagará uma soma mensal para o proprietário da terra e por ocasião do abate das árvores (a partir de 10 anos) repassará 15% do valor da madeira produzida, nas chamadas áreas de sombra os produtores poderão explorar, para renda própria, árvore de menor porte, como cupuaçu sem caroço, cacau ou pinhão manso para produção de biodiesel.
Pela base em que foi idealizado o projeto curupira tem tudo para dar certo, e representa uma esperança para reverter o ciclo cruel que se formou em Rondônia, onde em pouco mais de três décadas foi desmatado praticamente 30% da área territorial do estado, sendo que 20% da área degradada já chega a 20% da região em que a floresta foi destruída, segundo apontam algumas pesquisas.
Não se pode esquecer que o Brasil ocupa atualmente o quarto lugar entre os maiores emissores de gás carbônico do planeta, devido justamente as queimadas da Amazônia.
Com um apelo ambiental forte para os investidores internacionais, que são os principais alvos do projeto, o Curupira tem outro atrativo também importante pra os investidores estrangeiros, que é o viés social, representado pela oportunidade de renda para os pequenos agricultores. Com isto, é possível que idéia desperte o interesse da sociedade e passe a fazer parte dos projetos governamentais, ampliando os horizontes para as possibilidades da exploração racional dos bens naturais, com respeito a natureza em Rondônia.
Fonte: Ana Aranda
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