Quarta-feira, 13 de março de 2013 - 11h02
É comum que as pessoas coloquem flores ou folhas dentro de livros para servir de marcadores. Passado algum tempo estas plantas secam, ficando mais finas e quebradiças. O que muitos não sabem é que estas plantas prensadas e secas podem ser pesquisadas para o conhecimento de cada espécie vegetal. As informações obtidas nas pesquisas são úteis em vários ramos do conhecimento como na taxonomia, farmacologia, agronomia, etnobotânica (plantas medicinais), fisiologia e ecologia.
O local onde as espécies vegetais desidratadas são armazenadas e catalogadas chama-se herbário, que, a grosso modo, é como se fosse uma “biblioteca de plantas”. Aqui em Rondônia, o maior herbário é o do campus da Universidade Federal de Rondônia (Unir), conhecido como Herbário Rondoniense, cujas instalações já estavam ficando acanhadas devido à quantidade de material armazenado, que já passa de 10 mil,sendo 2.500 amostras recolhidas na área hoje ocupada pelo reservatório da Usina Hidrelétrica Santo Antônio. Uma das amostras é uma espécie nova, exclusiva da área de interferência da usina hidrelétrica Santo Antônio. A espécie Philodendron sp é um tipo de “copo de leite”, flor muito bonita e comumente utilizada em paisagismo.
Cada amostra possui folhas, caules secos, flores ou frutos que são o material básico para a identificação das espécies. Além do material enviado para a Unir, a concessionária já enviou outras 2300 amostras de plantas para outras instituições do Brasil como o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), O Museu Emilio Goeldi, entre outros.
A boa notícia é que a Santo Antônio Energia concluiu em fevereiro as obras de ampliação do prédio do herbário da Unir, que foi uma determinação do Ibama para a execução do Programa de Conservação da Flora na área da usina hidrelétrica. Com a obra, a capacidade do herbário passará para 80 mil amostras vegetais. “Esta ampliação é de grande importância porque permite a continuidade dos trabalhos de pesquisa vegetal que são úteis para a comunidade acadêmica e para a comunidade em geral que se interessar pelo assunto”, explica a analista Socioambiental da Santo Antônio Energia, Neidiane Reis.
A área ampliada, construída ao lado do prédio atual, tem 76 metros quadrados e contou com investimentos de R$ 167 mil. O espaço possui sala de coleção, sala de estufa -para secagem e eliminação de micro-organismos das plantas - e banheiros. A Santo Antônio Energia também investiu mais R$ 300 mil na aquisição de equipamentos como armários, estufa, lupa, scanner de alta resolução, centrais de ar, desumidificadores, entre outros materiais. Em 2011 a concessionária já havia investido mais de R$ 260 mil na construção do prédio do laboratório do Banco de Germoplasma (material vegetal vivo) da Unir e R$ 250 milna aquisição de equipamentos.
Fonte: Carla Nascentes
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