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BANCO MUNDIAL: empresários precisam operar na ilegalidade para sobreviver no Brasil


Agência O Globo RIO - Um relatório do "International Finance Corporation" (IFC), instituição ligada ao Banco Mundial, concluiu que, diante da burocracia e da alta carga tributária do país, milhares de empresários brasileiros só podem conseguir sobreviver operando na ilegalidade. Segundo o relatório, 42% da economia brasileira estavam na informalidade entre 2002 e 2003, mais do que os 33% do México e os 16% na China, por exemplo. O IFC pesquisou os impostos cobrados em 13 estados do país, encontrou diferenças grandes entre cada um deles e conclui que o Brasil precisa simplificar radicalmente seus procedimentos para conseguir competir de forma mais efetiva com outros países. "Ainda há uma diferença muito grande entre o que o Brasil oferece de melhor e a facilidade de se fazer negócios em Bangcoc e em Joanesburgo", diz o relatório. O trabalho diz que boas experiências como o sistema de registro digital de propriedades do Maranhão deveriam ser multiplicadas. O IFC diz que a questão fiscal é um problema grave no país e cita a carga tributária do Rio de Janeiro como um caso extremo. Os autores calculam que para cumprir todas as obrigações fiscais, os negócios no estado teriam que pagar o equivalente ao dobro de sua receita bruta. Na média entre os 13 estados pesquisados, a carga tributária equivaleria a 147% da receita bruta média. O IFC calcula também que uma empresa de 50 funcionários precisaria de três contadores em tempo integral caso quisesse acompanhar as mudanças tributárias e cumprir com as obrigações. Os contadores teriam que dedicar 2.600 horas por ano para este fim, mais do que em qualquer um dos 155 países pesquisados pela instituição.

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