Sexta-feira, 23 de março de 2012 - 11h21
Cidade do Vaticano (RV) – Nos últimos seis anos, 60 mil pessoas morreram e três mil desapareceram. Números de uma guerra? Este é o contexto que o Papa conhecerá a partir desta sexta-feira, início da sua viagem apostólica que o leva ao México e a Cuba.
O México é o retrato clássico da América Latina: país muito rico em recursos materiais, mas inúmeras diferenças sociais. Como outros países da região, viveu um boom econômico, em que muitos enriqueceram, mas não houve a educação suficiente para aprender a respeitar o outro.
À nossa colega mexicana do Programa Hispano-Americano, Patrícia Jauregui, que está cobrindo a viagem de Bento XVI, perguntamos qual o desafio no campo dos Direitos Humanos no México:
O desafio para o México enquanto Direitos Humanos está em dois níveis: de um lado, reconhecer que os Direitos Humanos no México não estão sendo completamente respeitados. De outro, reconhecer que o governo está tentando fazer esforços para que sejam instaurados e respeitados no país. Existe um problema na origem dessa falta de respeito, a excessiva pobreza, em meio à impunidade que permeia a relação entre narcotraficantes e políticos.
Nos últimos seis anos, 60 mil pessoas morreram no país, das quais muitos membros da população civil. O problema que existe no México é que não se consegue separar o que é a corrupção, violência provocada pela pobreza e o que é, principalmente, o apoio por parte das autoridades nesses pisoteio dos Direitos Humanos, a corrupção que está dentro do sistema político. E os pobres são os mais vulneráveis.
Como exemplo, Patrícia Jauregui cita os migrantes. De um lado, afirma que o governo sempre se esforçou em reconhecer os direitos dos mexicanos que migram para os EUA, mas as pessoas que vêm da América Central que se dirigem aos EUA e passam pelo México são vítimas de atrozes violências por parte do próprio exército, dos narcotraficantes. A solução, afirma Jauregui, está na educação. A Igreja está muito ativa neste campo, existem inúmeras ONGs católicas, mas não é por parte da Igreja que a solução será obtida, a necessidade está na educação. E esta visita ao México do Papa Bento XVI, como está sendo vivida? A jornalista faz questão de ressaltar que a sua mensagem tem uma valência continental:
Esta visita será ao continente americano, a importância de o Papa visitar o México é para dar alento às pessoas, pelo menos esta é a esperança dos mexicanos. Eles estão esperando palavras de alento e também força espiritual para poder seguir adiante, porque a situação no México atualmente é crítica.
Fonte: Rádio Vaticano
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