Pelo menos 17 pessoas morreram na noite dessa quinta-feira (8) por causa de bombardeios da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, em áreas da cidade de Al Raqqa, na Síria, considerada a capital do grupo Estado Islâmico, informou hoje (9) a organização não governamental (ONG) Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Entre os mortos há 12 pessoas que estavam em um cibercafé, um deles ativista do observatório. Também há dezenas de feridos, alguns em estado grave.
A ONG denunciou que os aviões utilizaram bombas de fósforo, proibidas internacionalmente.
Os aviões fizeram mais de 25 ataques em áreas de subúrbios ocidentais de Al Raqqa, distritos de Al Yazra e Al Sabahi, e áreas entre os bairros Al MeshLab e Al Sina, no leste.
A coalizão dá cobertura aérea a ações terrestres das Forças da Síria Democrática (FSD), aliança liderada por milícias curdas que, na última terça-feira (6), iniciaram o ataque a Raqqa.
As Forças da Síria Democrática anunciaram ontem à noite, em uma das suas contas de Telegram, que tomaram o controle da base da antiga Divisão 17 e uma fábrica de açúcar no norte, após combates contra os Jihadistas.