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Brasil espera continuidade nas relações com E.U.A


BBC Brasil

Agência Brasil, Brasília - O Brasil deve esperar continuidade nas suas relações com os Estados Unidos no segundo mandato do presidente Barack Obama, que começa oficialmente neste domingo (20), com as tradicionais celebrações na escadaria do prédio do Capitólio e no coração da capital, Washington, marcadas para a segunda-feira (21).

A principal mudança na equipe de política externa de Obama será a substituição da atual secretária de Estado, Hillary Clinton, pelo senador John Kerry – que ainda precisa ser sabatinado pelos colegas da Comissão de Relações Exteriores -, o que deve ocorrer na próxima quinta-feira (24). Até lá, o Departamento de Estado americano evitará comentar as mudanças de equipe ou de estilo que podem vir com o novo chefe.

Hillary Clinton, com estatura suficiente de presidenciável, elevou ainda mais a já alta visibilidade da diplomacia americana. Mesmo assim, não descumpriu a orientação do chefe, de estabelecer uma relação menos bélica e intervencionista entre os Estados Unidos e o mundo, em contraposição aos dois mandatos do republicano George W. Bush. A atual secretária de Estado é creditada com as iniciativas da diplomacia para promover a igualdade de gêneros, que muitos analistas acreditam será uma de suas marcas à frente da pasta.

Já John Kerry, dizem analistas, pode ser uma figura ainda mais adequada ao perfil de Obama. Ele é visto como menos "político" e mais pragmático do que Clinton e, devido à sua menor visibilidade, talvez até mais afeito às negociações de bastidores.

Mas não é esperado que uma mudança de estilo no Departamento represente grande mudança para as relações entre o Brasil e os Estados Unidos, "refundadas" pelos presidentes Dilma Rousseff e Barack Obama. A visita de Obama ao Brasil, em 2011, e de Dilma aos Estados Unidos, em abril do ano passado, injetaram uma dinâmica positiva no relacionamento, que estava desgastado no final do governo do ex-presidente Lula, em consequência das divergências em relação ao Irã, ao golpe em Honduras em 2009 e a posições conflitantes em fóruns multilaterais.
 

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