Quarta-feira, 31 de outubro de 2007 - 07h23
Segundo ministro, país vizinho pode receber novos recursos da Petrobrás se garantir respeito aos contratos
Depois de dois anos de atritos provocados pela política boliviana de nacionalização do petróleo e do gás natural, o governo brasileiro ensaia uma reaproximação com o governo de Evo Morales. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversará ainda nesta semana com Evo. Os dois deverão acertar uma data para um encontro, em La Paz, possivelmente ainda em novembro, e abrir caminho para negociar a retomada de investimentos naquele país.
O principal interesse do governo brasileiro é de que a Petrobrás volte a investir na Bolívia, já que 50% do gás natural consumido no Brasil vem daquele país - quase 30 milhões de metros cúbicos por dia. Mas a realização de investimentos exigirá que Evo dê garantias ao governo brasileiro.
As relações entre os dois países ficaram estremecidas depois que Evo determinou a ocupação militar das instalações da estatal brasileira, aumentou os impostos para 82% e determinou a retomada de refinarias da Petrobrás. Por isso, para o governo Lula, a exigência de garantias é fator primordial para as negociações.
O assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, disse que, nas conversas entre os presidentes, será 'natural que a questão dos investimentos públicos e privados entre os dois países sejam tratadas'. Segundo ele, as negociações estão engatinhando e os presidentes tratarão de inúmeras questões bilaterais. 'O tempo ajuda a resolver os problemas', disse, ao ser questionado se não há muitas barreiras a ultrapassar.
Um dos investimentos que haviam sido suspensos era a construção de um grande complexo gasoquímico na Bolívia. Segundo um ministro do Planalto, é 'muito provável' que os investimentos da Petrobrás voltem a ocorrer, desde que sejam asseguradas garantias para a empresa brasileira. 'A retomada dos investimentos lá é uma coisa boa para o Brasil.'
O ministro interino das Minas e Energia, Nelson Hubner, foi mais direto. 'A Petrobrás já manifestou aos bolivianos a disposição de continuar investindo no país, desde que sejam garantidas, no futuro, as condições.' Ele informou que, na semana passada, reuniu-se com integrantes de uma delegação boliviana que veio ao Brasil pedir investimentos.
Hubner disse ainda que, apesar dos problemas que a Petrobrás enfrentou na Bolívia, as operações da estatal brasileira que foram mantidas em território boliviano dão retorno financeiro. 'Não tanto quanto antes, mas há um retorno.'
(Fonte: O Estado de S.Paulo/Leonardo Goy e Tânia Monteiro)
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