A Coreia do Norte rejeitou de maneira taxativa as últimas sanções econômicas adotadas pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o regime de Kim Jong-un pelo seu programa balístico e nuclear e afirmou que manterá seu desenvolvimento.
A resolução pelas sanções é "um ato astuto e hostil com o propósito frear o desenvolvimento de forças nucleares por parte da RPDC (República Popular Democrática da Coreia), desarmando e causando asfixia econômica", apontou um porta-voz do Ministério de Exteriores em um comunicado divulgado pela agência estatal KCNA.
O Conselho de Segurança da ONU aprovou na sexta-feira (2) uma resolução que amplia as sanções econômicas impostas à Coreia do Norte pelo seu programa balístico e nuclear, que vem intensificando apesar das advertências das Nações Unidas.
A resolução, que estava sendo impulsionada nas últimas semanas pelos Estados Unidos e China, foi aprovada por unanimidade pelos 15 membros do Conselho de Segurança.
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"É um erro de cálculo fatal se os países que intervieram no texto da resolução de sanções pensam que podem atrasar ou paralisar, inclusive por um momento, o desenvolvimento das forças nucleares da RPDC", acrescenta o comunicado publicado hoje.
O regime norte-coreano adverte ao países signatários da resolução que "verão claramente que o seu ato mesquinho e indiscreto irá em direção oposta ao que querem".
O porta-voz do ministério afirmou que o desenvolvimento nuclear do país é "um exercício natural de soberania em resposta à hostilidade dos Estados Unidos" que procura "assegurar a paz e a segurança na Península da Coreia ".
O texto aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU amplia a mais 14 indivíduos e quatro empresas ou instituições as sanções econômicas impostas previamente ao regime de Pyongyang por causa dos testes para o desenvolvimento do seu programa atômico, que vem sendo realizado há uma década.
O conselho pediu que a Coréia do Norte a "abandone todas as armas nucleares e os programas nucleares existentes de maneira completa, verificável e irreversível, e ponha fim de imediato às atividades relacionadas".
Em 29 de maio, o Exército norte-coreano realizou os seus últimos testes de mísseis, que foi o nono lançamento neste ano.