Segunda-feira, 17 de junho de 2013 - 07h18
Renata Giraldi*
Agência Brasil
Brasília – O presidente do Egito, Mouhamed Mursi, anunciou que vai cortar de forma “definitiva” as relações com o governo do presidente da Síria, Bashar Al Assad. A iniciativa ocorre em meio ao agravamento da crise que atinge a Síria há 26 meses e matou mais de 90 mil pessoas. Mursi determinou o fechamento da Embaixada da Síria no Egito e chamou o diplomata responsável pela representação para dar explicações.
“O Egito decidiu hoje [15] romper definitivamente as relações com o atual regime sírio, fechar a embaixada no Egito e chamar seu encarregado de negócios [diplomata]", disse Mursi, em discurso em um estádio de futebol no Cairo, no qual estavam reunidos vários religiosos para a conferência chamada de Apoio à Síria.
Em janeiro, Mursi se disse favorável ao julgamento de Assad por crimes de guerra. O governo sírio é acusado de uma série de violações aos direitos humanos, como assassinatos, torturas e violência sexual. Na semana passada, o governo norte-americano disse ter provas de que integrantes do governo utilizem armas químicas contra a população civil.
*Com informações da agência pública de notícias de Angola, Angop
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