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Embraer pode participar da licitação nos Estados Unidos


Renata Giraldi
Agência Brasil

Brasília – A Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) deverá participar de licitação promovida pelo governo dos Estados Unidos para a compra de 20 aviões militares. A indicação foi dada hoje (2) pelo subsecretário de Estado norte-americano, William Burns, durante encontro com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. Na conversa, Burns mencionou que as “portas não estão fechadas” para o Brasil no que se refere à negociação de US$ 355 milhões para a compra dos aviões.

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Itamaraty, embaixador Tovar Nunes, considerou "positivo" o tom da conversa entre Patriota e Burns e disse que o subsecretário americano destacou o “novo momento bilateral que vivem o Brasil e os Estados Unidos”. Segundo o embaixador, Burns reiterou que o “Brasil é efetivamente um parceiro estratégico” para os norte-americanos.

“O clima foi cordial e franco”, disse Tovar. O porta-voz negou que a decisão dos Estados Unidos de suspender o contrato de compra de aviões da Embraer tenha gerado mal-estar com o Brasil. “[A decisão norte-americana] não foi um ato hostil, não foi para fechar portas, disse Burns. Não há desconforto. Não existe desconforto. Existe a surpresa. A surpresa passou”, disse o embaixador.

Ontem (1º) Burns havia informado que existe possibilidade de ser revista a decisão que suspendeu a compra de 20 aviões militares modelo A-29 Super Tucano, com valor de cerca de US$ 355 milhões. Em nota, o Itamaraty informou ontem (1º) que recebeu com "surpresa" a decisão norte-americana. O governo dos Estados Unidos decidiu cancelar a compra no dia 28.

“O governo brasileiro recebeu com surpresa a notícia da suspensão do processo licitatório de compra de aviões A-29 Super Tucano pela Força Aérea dos Estados Unidos, em especial pela forma e pelo momento em que se deu”, disse o comunicado do Itamaraty.

A nota alertou que a medida pode atrapalhar as relações bilaterais entre o Brasil e os Estados Unidos. “[O governo brasileiro] considera que esse desdobramento não contribui para o aprofundamento das relações entre os dois países em matéria de defesa. O governo brasileiro continuará a manter diálogo com as autoridades norte-americanas sobre o assunto”, diz a texto.
 

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