Os Estados Unidos (EUA) pressionaram nessa segunda-feira (10) o governo de Nicolás Maduro para que "reconsidere" a inabilitação de 15 anos para o exercício de cargos públicos, imposta ao líder opositor Henrique Capriles, e para que a Venezuela convoque eleições "livres e justas". A informação é da Agência EFE.
"Os EUA veem com profunda preocupação as ações do governo venezuelano para impedir que Capriles - destacado membro democraticamente escolhido da oposição e ex-candidato presidencial - participe da vida pública do país durante 15 anos", diz comunicado do Departamento de Estado norte-americano.
A pasta liderada pelo secretário Rex Tillerson pede que Maduro "reconsidere a decisão de inabilitar Capriles", "restabeleça a ordem democrática" e convoque eleições "livres e justas" em "harmonia com os instrumentos internacionais".
No comunicado, o Departamento de Estado também citou os protestos dos últimos dias na Venezuela, pediu que o governo "respeite" o direito à manifestação e que os manifestantes se expressem de forma "não violenta".
"Exigimos aos manifestantes que se expressem de maneira não violenta e pedimos às forças de segurança do governo que protejam os protestos pacíficos", disse, na nota, o Departamento de Estado após os distúrbios ocorridos no território venezuelano.
"A liberdade de manifestação é um direito humano universal que as autoridades venezuelanas devem respeitar", acrescentou o comunicado.